Capítulo 2
982 Words
Chefe Narrando
.DIAS DEPOIS…
Naquele dia, aconteceu uma desgraça. Roubaram o meu ouro, acabaram com a p***a da minha festa. Sair mais prejudicado do que tudo. Ainda levei uma facada no braço. Só queria esquecer aquele dia. Foi a pior festa, a pior noite de toda a minha vida. Todas as festas sempre eram as melhores, com os melhores ouros, e naquele dia eu simplesmente fui roubado, pelo o traste.
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Eu já era m*l humorado, depois disso acho que fiquei pior, nem eu estava aguentando a o peso do meu m*l humor.
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Acordei com o meu celular tocando, era o Júlio César. Um dos caras que também só trabalhava com ouros, e era os melhores. O cara tinha muito dinheiro, e já fazia algum tempo que eu queria fazer algum acordo com ele, só pra ter acesso aos ouros dele.
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Ligação on
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Chefe “ bom dia”_falei frio
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JC “ bom dia meu grande amigo”_falou com um tom debochado
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Chefe “ oque que o senhor quer com a minha pessoa, a essa hora da manhã ?”
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JC “ quero que o grande chefe, venha até a minha residência. Quero te fazer uma proposta, uma proposta que eu tenho quase certeza que você não vai me dizer não”
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Chefe “ espero que seja uma proposta muito boa mesmo, porque se me fizer levantar da minha cama atoa, eu vou ficar puto”_falei nervoso
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JC “ você vai gostar. Pode acreditar. Até daqui a pouco”_falou desligando na minha cara
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Ligação off
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Chefe “ meu dever me chama. Espero que envolva ouros”_falei sozinho enquanto levantava da cama
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Fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto, arrumei o meu cabelo com os dedos. Fui até o closet, vestir uma camisa social branca, deixei três botões abertos. Uma calça social preta, um cinto, meu sapato social. Passei um perfume, coloquei um cordão fino de ouro, um relógio, e passei um perfume. Abrir a minha gaveta, peguei a minha máscara, e sair do quarto. Já dava pra sentir o cheirinho do café preto que a minha mãe fazia todos os dias.
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Fui até a cozinha, dei um beijo na cabeça dela, e ela já foi colocando o meu café na xícara.
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Marli “ dormiu bem meu filho ?”_falou me entregando a xícara
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Chefe “ depois de ter fumado três baseados, dormir leve como um bebê. Nas nuvens”
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Marli “ avimaria meu filho”_falou rindo
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Minha mãe era um amor de mulher, eu fazia de tudo pra dar só do bom e do melhor pra ela. Tudo bem que tinha vezes em que eu não concordava com algumas coisas que ela falava. Mas no fundo eu sabia que era pelo o meu bem.
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Ficamos conversando, passei um rádio pro Alan pra ele ir comigo. Alan além de ser meu melhor amigo, era meu segurança também. E eu gostava da companhia dele lógico. Tá vendo ? Eu não sou tão r**m assim… Eu acho né.
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Não demorou muito o Alan brotou em casa. Fomos pra garagem, entramos no carro, e ele foi dirigindo até a mansão do Júlio César
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Chegamos, e os seguranças dele já foi dando passagem pra gente passar com o carro, paramos o carro, descemos, e ele apareceu na porta da mansão.
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Júlio César “ hora hora se não é o meu grande amigo”
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Nesse momento apareceu uma menina, aparentemente bem nova. Vamos se dizer, que era uma jovem, muito linda por sinal. Cabelos longos que passava da cintura. Um tom de pele branca, mas um pouquinho quinada do sol. Olhos de jabuticaba, grandes e escuros. Parecia ser inocente, mas nem tanto…
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Chefe “ não gaste o meu tempo JC, vamos logo com essa proposta, tenho muito oque fazer no meu morro hoje”
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JC “ vamos entrar”
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A linda garota ficou me olhando, com aqueles olhos grandes. Entramos, e fomos para a sala de visita.
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JC “ nossa que erro meu. Nem apresentei a minha linda filha. Essa é a Cecília. Todos nós chamamos ela de Cecí aqui em casa.”_falou com um sorriso enorme no rosto
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Cecília “ oi, prazer”_falou com aquela voz doce
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Chefe “ satisfação”_falei seco olhando em seus olhos
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Ela deu um sorriso, e o pai dela pediu licença pra ela, e ela saiu.
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JC “ gostou da minha filha ? Então o assunto é sobre ela mesmo. Quero que se case com a minha filha. Faremos um contrato, quero unir nossas famílias, estou falindo, e não posso deixar isso acontecer. Justamente pelo o bem dela. O futuro dela. Em troca disso, te daria o meu ouro mais precioso depois da Cecília é claro”
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Chefe “ não posso aceitar. Agora que está falindo quer montar nas minhas costas ? Unir família ? Lógico que não. E eu não nasci pra ficar amarrado em ninguém. Não quero”
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JC “ talvez você mude de ideia e feche contrato comigo agora”_falou enquanto um de seus mordomos entrava com um uma coroa
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Era a coroa mais desejada entre nós que amávamos fazer negócios. Só existia uma dela original, ela era rara. Eu levantei e me aproximei, ela estava numa almofada. E eu sabia se era falsa ou não pelas pedrinhas.
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Olhei diretamente na pedrinha certa. As pedras eram cor de vinho, mas em uma delas tinha uma pedrinha tão pequena, vamos se dizer que era um ponto de luz, da cor branca. Não pensei duas vezes…
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Chefe “ a onde eu assino ?”_falei segurando a coroa
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JC “ ótimo, vamos ao meu escritório”_falou levantando do sofá…
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