Carine
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Desabando na cama, não posso deixar de pressionar os dedos nos meus lábios, meu corpo estremece quando me lembro do gosto de sua boca.
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O cheiro de cravo e canela envolve meus sentidos e, como uma viciada, estou morrendo de vontade de provar seus lábios mais uma vez.
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Meus dedos mergulham na umidade da minha boca e eu sufoco um gemido. Imaginando que é sua língua girando com a minha, deixo minha mão vagar, revelando como tudo parece intenso.
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Desço meus dedos molhados descem pelo meu pescoço e por cima do peito, roçando contra um mamilo ereto e enviando um choque direto para o meu c******s. Eu me pego mordendo meu lábio na tentativa de manter meu ruído baixo, não querendo que Arthur ouça como nosso quase beijo me deixou maluca.
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Indo mais para baixo, me deixo sentir
