Coisa Inesperada

1223 Words
Acordo na madrugada, com um baita enjôo. Corro para o banheiro, e coloco o que está em meu estômago para fora. Escuto passos e vejo Lilian vindo em minha direção. — Você está bem irmã?- me pergunta preocupada. — Acho que estou com insolação, estou fraca e enjoada. Não sei explicar direito, meu corpo está mole. - falo tentando me levantar Lilian me ajuda se levantar, lavo minha boca e volto para sala com minha irmã, sentamos no sofá e ficamos conversando um pouco. — Laura, eu sei que essa não é a melhor hora, mas eu quero te dizer que sinto muito. Você é bem vinda aqui irmã, e se você quiser a gente bate na Camila de novo.- fala acariciando meu rosto — Ela não vale a pena e nem ele. Como eu pude ser tão tola, ao ponto de não perceber nada?- falo pensativa. — A culpa não é sua irmã, eles dois que são sem caráter. - Lilian fala. Deito no sofá e acabo pegando no sono novamente. O dia amanhece, e aproveito para me levantar e organizar minha nova vida, vou ao banheiro, faço minha higiene pessoal, tomo um banho e visto algo leve. Vou para cozinha e as meninas estão tomando café. — Senta irmã, vem se reunir a gente.- Linda fala animada. Começo a me servir, escuto a campainha ser tocada e me levanto para atender mas Linda vai em meu lugar. Uma falação se inicia e Luan entra pela cozinha transtornado. — Vamos Laura, você vai voltar pra casa comigo agora. Você é minha mulher p***a, tá achando que vai me deixar assim?- fala nervoso. — Sai da minha casa agora, como você entra assim sem ser convidado?- Lilian fala se levantando de seu lugar. Peço para a mesma ficar tranquila que eu mesma irei resolver essa situação. Levo Luan para a sala para conversar. — Me escuta uma última vez Luan, acabou. Eu não quero mais, assume sua amante essa é sua grande oportunidade, forma uma família feliz com ela e me deixa em paz. — Eu mandei ela ir embora do morro amor, eu não posso te perder, não faz isso comigo não . Pelo amor de Deus.- fala desesperado, engraçado que antes não tinha esse desespero todo. — Acabou Luan, por favor se retire da casa das minhas irmãs. Tenha senso uma vez na sua vida. — Essa casa é minha eu quem deu pra elas.- fala gritando. — Disse bem você deu, agora não é mas sua. Pode sair.- falo seca. Vou andando para o portão, espero o mesmo sair e fecho o portão. Será que vai ser essa perturbação na minha cabeça o tempo todo?, Tomara que Luan me deixe viver em paz. Algum tempo depois Estou separada de Luan a dois meses, está sendo muito difícil pois o mesmo não deixa ninguém chegar perto de mim e está fazendo de tudo para me reconquistar, não estou querendo ser reconquistada, quero viver. Estou trabalhando em um mercado no asfalto, pois no morro não deu certo, Luan ameaçou todos que tentava me dá empresa, sempre alegando que mulher dele não trabalha. Estou no mercado em que eu trabalho, sou operadora de caixa. Estou atendendo as pessoas que passam pelo estabelecimento, quando escuto uma gritaria. Pessoas correndo feito loucas e dizendo que é arrastão, na mesma hora meu coração congela. Vejo um homem se aproximar de mim de toca ninja, fico apavorada. — Enquanto você não voltar pra mim eu não vou te deixar em paz. Ou vc volta ou eu vou assaltar esse mercadinho de merda todo dia até você ser mandada embora. - fala e aponta a arma em meu rosto me mandando abrir o caixa. Faço o que ele manda, Luan pega o dinheiro e vai embora. Fico muito nervosa e acabo tendo uma crise de choro, sinto que estou prestes a desmaiar então me seguro no caixa. Não acredito nisso, esse homem não vai me deixar em paz nunca?. A polícia chega no local e o dona vai até a delegacia fazer o boletim de ocorrência, a hora se passa e dá a hora de ir embora. Hoje Lilian me chamou para ir em uma resenha de seu amigo, mais com tudo isso até perdi o clima. Vou para o ponto do ônibus e fico esperando minha condução, um carro preto se aproxima de mim e abaixa o vidro. — Entra.- fala apontando uma arma pra mim. Respiro fundo e entro no carro. — Garota esperta, eu estou fazendo isso pelo nosso bem amor. Sem você a minha vida não tem sentido.- fala me olhando. — Me leva logo pra casa.- falo sem paciência. Luan me deixa no portão da casa de minhas irmãs e vai embora, cara louco. Entro em casa e já chego contando tudo que aconteceu. Minhas irmãs ficam indignadas com tudo que conto. Lilian pergunta se eu vou para a resenha, digo que não estou afim mas a mesma insiste tanto que acabo aceitando, vou para o quarto, escolho uma roupa legal e vou para o banheiro tomar banho e me arrumar. Me olho no espelho e gosto do que vejo, engordei um pouco mas isso não me impediu de está gostosa, com Linda diz. Estou de calça jeans e blusa branca, calço minha sandália e vou para onde Lilian está. — Uau a gata reagiu.- Lilian fala rindo e Linda concorda com ela Vamos para a entrada do morro pedir um Uber, Andamos pelas ruas a passo largo, não quero que Luan me veja saindo, não estou a fim de showzinho hoje. Chegamos no local minha irmã pede o carro particular que logo aparece, entramos e vamos para nosso destino. Entramos na boate e vamos a procura dos amigos de Lilian, a mesma me falou que seria uma resenha né. Os encontramos em um canto no evento, minha irmã me apresenta para todos e eu os cumprimento. Nossa até que Lilian tem uns amigos bonitos, Um deles enche um copo com cerveja e me entrega, não sou muito de beber mas para não fazer desfeita eu aceito. Ficamos conversando e bebendo, depois de um tempo percebo que já estou no clima da festa, dançando e tudo. Heitor amigo de Lilian se aproxima de mim e pergunta se pode dançar comigo, digo que sim. O mesmo coloca sua mão em minha cintura e aproxima nossos corpos, esse cara está querendo me pegar, penso comigo mesma. — você é solteira Laura?- pergunta em meu ouvido. — Sou sim, sai de um relacionamento complicado a pouco tempo então estou de vagar para a poeira abaixar. O mesmo coloca uma de suas mãos em meu rosto e une os nossos lábios. Até que o boy beijo bem, entro no clima e curto o beijo. Passamos a noite juntos, como se fosse um casal, Lilian rir muito quando ver. Mas minha alegria dura pouco, pois começo a sentir meu estômago embrulhar, percebo que estou muito louco, bem falar estou conseguindo direito, que cachaça é essa que tomei. Lilian se aproxima de mim e me pergunta se estou bem. — Não Lilian, eu não estou bem.- falo com certa dificuldade. Tento andar mas estou desorientada, Heitor me ajuda a sair do local, sinto uma falta de ar desgraçada, meus olhos começam a se fechar e não vejo mais nada.
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