Uma dose de uísque na mão, Dorian caminhava inquieto pela varanda da suíte de hotel onde decidira passar a noite. Um hotel de sua propriedade, para ser mais exato. Depois de deixar Charline, ainda emburrada e irritada, em sua casa, e de prometer compensá-la pelo vestido, mandou Augustin dar uma volta pela cidade. Precisava de ar puro e, quem sabe, se livrar de alguns pensamentos antes de tentar dormir — não que realmente pretendesse descansar naquela noite. O passeio foi tenso. Augustin conduziu o carro conforme ele pediu, mas nem uma palavra saiu da boca do amigo e sócio. Estava claro que Augustin estava zangado, provavelmente por causa de Marine e das notícias que já circulavam na mídia, como Dorian vira ao checar o telefone. Mas ele não queria saber. Não queria falar sobre el

