“Claro.” Marine concordou, acenando para a sugestão de Augustin de tomarem um café na padaria que avistara a caminho do motel. “Preciso mesmo de um ar fresco depois de tanto chorar,” gracejou. Não viu necessidade de contar que aquele café seria sua primeira refeição no dia. Se o fizesse, sabia que ele insistiria em comprar-lhe comida — e ela não queria ser um fardo para ninguém. A expressão preocupada no rosto dele mostrava que não achara graça, mas ela ignorou, contente por tê-lo ao seu lado enquanto ele a ajudava a guardar as malas no porta-malas. Marine voltou-se para Augustin quando ele começou a rir com vontade. “Ei, olha a estrada,” advertiu em tom brincalhão, unindo-se à risada contagiante, embora sem saber o motivo. “O que há de tão engraçado?” “Lembrei de quando te ajud

