Marine engoliu a seco, o coração acelerado, enquanto corria atrás de Augustin. Rezava silenciosamente para que o motivo de seu estado não fosse tão grave quanto começava a imaginar — vários cenários já se desenhavam em sua mente. Decidida a ouvi-lo antes de tirar conclusões precipitadas e sofrer um ataque de nervos, apressou o passo e logo o avistou. Ele estava quase entrando em seu quarto, e ela conseguiu alcançá-lo a tempo. “Augustin!” Chamou, fazendo-o parar e virar-se. Ele franziu a testa, surpreso ao vê-la — ela notou em sua expressão —, mas essa era a menor de suas preocupações. Já sem fôlego por ter corrido, chegou até ele e exalou lentamente, aliviada. “Marine… O que foi? Aconteceu algo na cozinha?” Ele perguntou, com o pânico estampado no rosto. Ela balançou a cabeça

