Capítulo 07*

1694 Words
Acordo assustado e vejo a hora,04:50 da manhã p**a que pariu de novo esses pesadelos com a maluca lá e a filha dela,a garotinha é uma criança adorável e das vezes que estou perto dela me faz pensar em como seria se meu filho com a Elisa estivesse aqui hoje,eles teriam quase a mesma idade,acredito que diferença de meses,eu amava a Elisa mas isso não me impediu de dar algumas escorregadias,se eu pudesse teria voltado no tempo e feito tudo diferente. Como sei que não vou conseguir mais dormir levanto tomo um banho e pego um cigarro de maconha pra relaxar,sento na poltrona da varanda e fico olhando a favela que ainda adormece,mil coisas passam na minha cabeça e entre uma delas é a malcriada da Rafaela,ela é uma baixinha metida e uma gracinha,tem cara de garota sapeca,a filha dela se parece bastante com ela e deve ser por isso que me encantei por ela,mas afasto esse pensamento por que prometi a mim mesmo não envolver mais ninguém nos meus rolos e muito menos colocar como fiel,a Elisa foi a primera e única,acabo rindo sozinho enquanto termino de fumar o meu cigarro. - Posso entrar? - olho e vejo Nathália. - Entra aí pô,sem sono também? - ela sorri sem vontade. - Nossa Vitor já de manhã cedo com essa porcaria na boca? - ela afasta a fumaça. - Meu quarto minhas regras se não estiver satisfeita é só voltar pelo mesmo lugar que entrou. - falo e solto uma bufa de fumaça em cima dela que tosse e abana com as mãos ao mesmo tempo. - p***a Vitor na moral,quer saber vou embora. - antes que ela saia seguro o braço dela. - Desculpa. - falo rindo. - Desenrola a fita aí,o que houve. - apago o cigarro. - Então.....eu ontem fui muito grossa com a Rafaela por causa de um carinha que eu sou supera fim desde quando fiz estágio lá na pista,mas ele não sabia que eu existia e pra piorar ele agora está trabalhando aqui no posto e parece que ele e a Rafaela se conhecem intimamente,e isso mexeu comigo mas eu sei que a Rafa não tem culpa de nada mas......- antes que ela continuasse a interrompi. - Do que você está falando Nathália? - pergunto confuso. -O dia nem clareou direto e tu já vem com esses assuntos doido. - falo e a mesma me olha de cara feia. - Ai Vitor você e lento pra entender as coisas hem. - bufo. - Lento é uma p***a,você entra no meu quarto de madrugada pra conversar fiado e quer que eu entenda das suas porras. -ela revira os olhos - Grosso, então, então é o novo médico do posto,ele e a Rafaela se conhecem e parece que eles tem um lance não sei, é só uma suposição,quem sabe ele não é o pai da Julinha. - ela fala e aquilo me gera um desconforto do c*****o, preciso tirar essa história a limpo. - Olha Nathália antes de tudo conversa com ela,não sei,nunca fui bom com essas p***a,comigo as coisas são resolvidas de outro jeito, não tenho muita paciência não. - falo me levantando. - O que houve Atos,tudo bem? - ela me olha preocupada. - Não houve nada,preciso sair,vou pra boca. - ela não diz nada só me olha,pego minha moto e saio de casa a mil, automaticamente paro em frente a casa da Rafaela e dou uns socos na porta até ela abrir. - Que merda é essa, você,o quer aqui? - ela fala assim que abre a porta,ficamos nos encarado por alguns segundos e é inevitável não olhar aquele corpo,que perfeição por debaixo daquela blusa e calcinha, ela nem percebe que está vestida assim, e então do nada seguro sua nuca e a beijo,ela retribui e foi um beijo intenso que me deixou doido,ela solta uns gemidos e meu p*u logo da sinal de vida,ficamos nos beijando por alguns segundos até que ela se afasta. - Desculpa,eu não sei o que me deu. - falo saindo dali,ela não diz nada,apenas fica me olhando. Saio da casa da Rafaela e vou direto pra boca,já chego querendo distribuir porrada pra todo lado mas me controlo,como eu pude ferrar com tudo beijando aquela filha da p**a,isso não poderia ter acontecido,não vou me envolver com p***a de mulher nenhuma,a Elisa foi a primeira e única que tive como fiel,as outras é só pra um pente,rala e vaza,abro a gaveta e pego mais um cigarro,começo a fumar até que a porta se abre. - Se for falar merda pode voltar pelo mesmo lugar de saiu,não estou a fim de conversa fiada hoje. - Vini me olhassem entender. - Iiiii relaxa mano vim trazer boa notícia pra tú. - ele diz e minha atenção volta pra ele. - Da o papo e vaza,quero ficar sozinho. - ele senta e joga uma pasta pra mim. - O que é isso? - pergunto abrindo a mesma. - Tá aí o seu informante,parece que a sua Elisa e o viado do Ph tiveram um envolvimento a um tempo atrás,ele a sufocava e ela pra se livrar dele resolveu sair fugida de lá do morro onde moravam com a família e vieram pra cá,só que o irmão dela era soldado do Ph e passava todo pra ele,e como castigo matou a Elisa já que se ele não podia tê - lá ninguém teria. - ouço aquilo e meu sangue ferve,amasso os papéis e os jogos longe,levanto caminhando de uma lado a outro e soco a parede,isso não vai ficar assim. - Eu vou destruir aquele verme,ele destruiu a minha família, só não entendo por que ela nunca me disse que conhecia ele,eu teria protegido ela,teria cuidado dela melhor,se eu não tivesse sido preso ela ainda estaria aqui nessa p***a comigo. - falo alterado. - Quais são as ordens? - olho pro nada pensativo. - Acha o irmão da Elisa,nós dois precisamos ter uma conversa. - falo frio - Pode pá,ah os estrangeiros querem saber a respeito das drogas que você ficou de mandar. - assinto com a cabeça e ele sai. Fico pensativo remoendo tudo o que eu acabei de ouvir sem acreditar que convivi com uma pessoa e praticamente não sabia nada sobre ela,como a Elisa foi capaz de me trair dessa forma,por que é difícil de acreditar que ela ainda não tinha nada com aquele filho da p**a enquanto estava comigo,eu a amei todo esse tempo e seria capaz de dar a minha vida pela dela,quebro algumas coisas na minha sala e começo a beber uma garrafa de Whisky enquanto fumo outro cigarro de maconha,me jogo no sofá que tem ali e perco a noção do tempo. - Vitor já chega vamos. - olho um pouco atordoado e vejo Nathália. - Me deixa p***a,não pedi sua ajuda. - ela ignora e chama o menor pra ajudar ela. - Para de show e vamos logo,não sei o que aconteceu mas não vou te deixar aqui. - sou um homem alto e forte,não sei como ela conseguiu me arrastar com o menor,só sei que de algum jeito eles me colocaram dentro do carro e ela me leva pra casa,ela e o segurança da casa me colocam no sofá e eu fui ali até o dia seguinte. Acordo e vou para o meu quarto,tomo um banho frio e visto apenas uma bermuda,coloco o boné,uma corrente de ouro com um pingente de cruz,calço o chinelo e saio de casa,hoje é sábado e tem baile a noite,vou andando mesmo até a pensão da Sônia pra comprar uma comida e já encontro a Bruna. - Oi Patrão tá gostoso como sempre. - ela fala toda se querendo e alisa meu peito,olho em direção a mão dela e dou um sorriso safado. - Não se preocupe que eu vou te dar o que você quer,me espera na 17,já esteja pronta. - ela ri e eu dou um tapa em sua b***a ela sorri e sai,me viro para o lado e vejo Rafaela nós olhando,ela respira fundo e entra na pensão segurando a mão da Júlia e eu vou atrás delas. - Tudo bem? - pergunto e ela me ignora. - Oi tio Ato mamãe veio compar comida. - Júlia fala sorridente. - É Julinha,você está linda sábia? - ela sorri e balança a cabeça em afirmação. - Será que podemos conversar Rafaela? - ela nem me olha. - Eu não tenho nada pra conversar com você Atos,se for sobre aquele beijo que você me deu ao invadir a minha casa não se preocupe que não significou nada,não sou emocionada igual as suas seguidoras aliás nem sou uma,agora se já acabamos me dá licença por que preciso alimentar a minha filha. - ela fala seria e seca,ficamos nos observando por alguns segundos e eu dou passagem pra ela. - Só me diz uma coisa,aquele almofadinha que chegou no posto é o pai da Júlia. - pergunto do nada e ela me olha surpresa. - Minha vida particular não te diz respeito e se fosse tbm não te interessa,agora se me der licença preciso ir. - ela fala e passa por mim arrastando a pequena,e aquilo me dá uma raiva. - Ainda vou acabar com essa sua marra Rafaela. - falo alto dentro da pensão e todos me olham. - Qual foi p***a nunca viram ninguém conversando com uma mulher não c*****o. - falo e me sento em uma mesa onde os moleques estão e pego um copo de cerveja. - Gamou na baixinha né patrão? - olho pro lavo vendo o sorrisinho na cara do Vinte. - Tô p***a nenhuma,não me amarro mais a mulher nenhuma,só servem pra da dor de cabeça e encher o saco. -termino de tomar a cerveja e me levanto. - Já vai,hoje é folga,tem baile. - olho pra ele rindo. - Vou me aliviar um pouco,marca trinta lá na boca. - ele balança a cabeça em afirmação e eu saio,assim que chego na 17 ela já está quase cochilando,dou um tapa na perna dela que desperta no susto e sorri,ela tira a roupa se virando de costas empinando a raba pra mim,visto a camisinha e meto sem dó.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD