Hoje no posto foi só correria,como se já não bastasse o tumulto de sempre tivemos cinco baleados,todos soldados do Atos,a cada novo treinamento que eles tem sempre vem um ou dois parar no posto, só que dessa vez se superam,vieram logo cinco,só espero que não aumente mais esse número ou eu vou enlouquecer,e se isso acontecer serei obrigada a enlouquecer o meu priminho lindo.
- Posso rir também? - levo um susto e saio dos meus pensamentos.
- Fernando. - minha voz sai fina e eu limpo a garganta.- Garanto que você não iria querer saber.
- Não tenha tanta certeza, esperei tanto tempo pra saber coisas sobre você que...- olha surpresa pra ele e alguém bate na porta.
- Desculpa, espero não está interrompendo nada. - Rafaela coloca a cara na porta e minha vontade é de socar ela.
- Tudo bem baixinha você não está interrompendo nada,aliás vc nunca interrompe. - ele fala com aquele sorriso lindo no rosto e passa o braço sobre os ombros dela,ver aquela cena é demais pra mim.
- Só vim te avisar que já estou indo,e como você disse que queria ver a Júlia,ei me aqui vamos? - Fernando sorri de orelha e concorda na mesma hora.
- Bom se me dão licença preciso ir,ao contrário de vocês ainda tenho algumas coisas pra resolver antes de ir pra casa. - passo por eles esbarrando em Rafaela e não olho pra trás e nem peço desculpas simplesmente saio da sala chateada.
Depois que todos vão embora tranco o posto e vou pra casa do meu primo,eu tenho a minha casa mas gosto de ficar na casa pra não me sentir sozinha,as vezes quando brigamos ele me expulsa mas eu sei que é da boca pra fora,também sei que quando ele arrumar uma mulher eu vou ter que sair dela mas com eu sei que isso não vai acontecer tão cedo se é que irá acontecer um dia eu vou ficando por lá mesmo.
- Aí gata bora lá na quadra vai ter futebol. - paro saindo dos meus pensamentos com o Vini me chamando.
- Não quero obrigada,hoje foi brabo lá posto,só quero tomar um banho e dormir. - falo cabisbaixa.
- Anda fala,o que está rolando,tu não é assim, alguém fez alguma coisa contigo,se fez manda logo o papo que eu passo fogo. - ele fala preocupado.
- Ninguém fez nada juro,só é cansaço mesmo. - sorrio amarelo e ele levanta meu queixo me fazendo olhar pra ele.
- Fica assim não branquinha eu prefiro mais quando você está brigando comigo,quer ir lá pra casa? - fico olhando pra ele e balanço a cabeça em negação,Vini é o melhor amigo e o homem de maior confiança no meu primo aqui no morro,ele sempre me protegeu e com a ajuda do Atos fizeram da minha vida um inferno,pra eu conseguir ficar com algum garoto aqui do morro tinha que ser escondido ou então na escola ou na faculdade já que eu sempre estudei no asfalto.
Gosto muito da companhia dele mas as vezes tanta proteção me sufoca e com isso a gente acaba brigando,já casei de mandar ele arrumar uma fiel pra me deixar em paz mas o infeliz diz que prefere ficar sozinho do que se amarrar a mulher por que segundo ele a gente só serve pra dar dor de cabeça e também não quer ninguém chorando quando ele morrer devido a vida que ele leva,já basta a família.
- Hoje eu passo obrigada,cade as vadias que vivem na garupa da sua moto,chama delas,com certeza elas vão com você. - ele me encara sério.
- Se eu quisesse a companhia de uma p**a eu não estaria te chamando,mas valeu Natália. - ele faz sinal de joinha e se afasta
- Espera aí Vini foi m*l, desculpa. - falo indo na direção dele mas ele sobe na moto.
- Na boa Natália me deixa,eu sou um mané mesmo,sou um o****o que fica igual um babaca correndo atrás de tu,e o pior é que você nem da bola,vive correndo atrás desses mauricinhos do asfalto,eu sei que não valho p***a nenhuma mas de uma coisa eu tenho certeza nunca magoaria tu igual esses manés fazem contigo. - ele fala ligando a moto e sai arrancando,fico olhando na direção dele e saio dos meus pensamentos com o meu telefone tocando,pego o mesmo e vejo o nome de uma amiga da época da faculdade.
TELEFONE........
- Finalmente consegui falar com você sumida.
- Eu que sumi né,pra você está me ligando aconteceu alguma coisa,anda fala.
- Vixi que isso,quem vê assim vai achar que eu sou uma amiga desleixada ( risos)
- Te conheço muito bem Clara. ( risos)
- Então,vou dar uma festa naquela boate que íamos juntas pra comemorar o meu aniversário,quero você lá,vai começar as 21:00 sem horas pra acabar ( gritos de alegria) ah e leve um daqueles seus amigos gatos que você tem.
- Não enche Clara,mas nos vemos lá. - Desligo o telefone e apresso o passo pra casa,assim que chego em casa vou direto para o meu quarto tiro minha roupa,tomo um banho e lavo o meu cabelo,termino o banho visto um vestido curto de alcinha de cedo,seco o cabelo,calço uma sandália alta de tiras,faço uma make pego minhas coisas e desço as escadas,quero esquecer tudo essa noite,vou até a gaveta pego uma das chaves dos carros do meu primo e saio de casa,ele vai me matar mas eu nem ligo (risos),graças a Deus não me pararam na barreira mas também nem são doidos, no caminho mando uma mensagem para o Atos e sigo meu caminho.
- Nem acredito que você está aqui viadaaaa. - Clara fala me abraçando,a Clara é patricinha e sabe que eu moro no morro,só não sabe que sou parente do dono do morro.
- Não poderia deixar de vir. - falo pegando uma taça de champanhe.
- Cadê,cadê aquele gato que ia te buscar na faculdade,ah não Nathy você não trouxe nenhum daqueles gatos,justo hoje que eu queria dar pra alguns deles só pra afrontar o meu pai. - ela fala rindo e faz beicinho.
- Já que você quer tanto vamos em um baile lá no morro que eu te apresento todos ele. - ela ri e me puxa pra pista de dança,começo a dançar como se não houvesse amanhã,levanto os braços e sinto mãos percorrendo minha cintura e me puxando pra trás,não esquento para ver quem é e então dançamos juntos,rebolo minha b***a no p*u do desconhecido que já está ficando duro.
Sorrio e me viro para o homem,fico impressionada com tamanha beleza,ele é alto não tão forte mas é malhado,um n***o lindo com um sorriso mais lindo ainda,sorrio para ele e uno os nossos lábios,ele me puxa pra ele e ficamos dançando e bebendo a noite toda.
- Vamos sair daqui e curtir a noite em outro lugar. - ele fala e eu concordo com a cabeça. - Saímos da festa e entramos no carro dele aos beijos,ele percorre a mão pelo meu corpo levantando o meu vestido e eu passo minha mão no volume que se formou por cima da calça,ele beija, chupa e morde meu pescoço e orelha,não resisto solto um gemido entre os beijos e sento em seu colo. - Aqui não,alguém pode nos ver. - ele fala ofegante.
- Aqui e agora,ninguém vai nos ver. - falo pegando a mão dele e passo na minha b****a,que já estava encharcada.
- p***a gata que delícia. - ele afasta a minha calcinha para o lado e começa a dedilhar meu c******s enquanto enfia dois dedos em mim.
- Ai que delícia,isso vai continua. - falo jogando a cabeça pra trás sentindo o prazer crescendo dentro de mim.
- Tô cheio de t***o em você delícia,eu preciso te f***r. - sem esperar e doida pra ser preenchida abro a calça dele colocando aquele p*u grande e grosso pra fora,fico olhando por alguns segundos e sento em cima,começamos a gemer baixo enquanto eu cavalgo,não demora muito gozamos,ele recosta no sofá e eu sobre o volante e ficamos nos olhando por alguns segundos. - Vamos para o meu apartamento terminar o que começamos aqui. - ele fala e pega uma caixinha de lenço de papel pra nos limpar.
- Não posso lindinho,e o que rolou aqui não vai acontecer de novo. - falo e saio de cima dela,me limpo e ajeito minha roupa.
- Pô faz isso não gostosa preciso f***r essa b****a direito. - começo a rir
- Você é emocionado demais para o meu gosto gato,foi apenas uma transa no carro e nada mais. - termino de me ajeitar abro a porta do carro e ele fica me olhando,fecho a mesma e vou para o meu carro,pego o meu celular e vejo um monte de mensagem do Atos.
"Você ficou maluca c*****o,cade você? "
"Nathália é sério volta pra p***a desse morro agora."
" Tu sabe que o asfalto é perigoso e que eu tenho muitos inimigos que só esperam um mole meu."
" Sua desequilibrada vou te dar uma surra quando chegar."
Leio rindo as mensagens do meu primo e deixo o telefone de lado,ligo o carro e dirijo na direção do morro,assim que entro os moleques da barreira entram na frente e minha vontade é de passar por cima,estou cansada morta de sono,abaixo o vidro e os mesmos me deixam passar,sigo em direção a minha casa por que não sou boba nem nada e me jogo na minha cama.