Capítulo 01*

1427 Words
Oi pessoal me chamo Rafaella tenho tenho 20 anos e sou mãe da pequena Júlia de 3 anos,pois é,não ouvi meus pais e deu no que deu, engravidei de um homem que com certeza nunca mais verei na vida,vim de uma família um pouco tradicional e pra mim aceitar as imposições dos meus pais sobre mim e a minha irmã era muito difícil,por não fazer as vontades dos meus deles sempre fui conhecida por ser rebelde,na época eu não ligava,só queria saber de curtir,beber com os meus amigos e namorar bastante,e foi numa dessas noitadas que eu conheci o pai da Júlia,foi um caso apenas de uma noite em uns dos muitos bailes que eu frequentava,eu deveria estar muito bêbada por que não me lembro muito bem dele,todo mundo fica me perguntando quem ele é mas realmente pouco me recordo daquela noite. Olho pra ela que está dormindo ao meu lado com os cachinhos jogados na cama e a maldita chupeta que ela insiste em querer todas as noites antes de dormir,mas isso é culpa da Andreia que faz todas as vontades dela nas noites que estou de plantão no hospital,pois é esqueci de mencionar sou técnica de enfermagem,e enquanto finalizava o curso me escrevi para um concurso público e passei na prova,estou de mudança para o Rio de Janeiro pois pra mim vai ficar muito mas fácil o acesso ao trabalho já que eu moro um pouco distante, ouço alguém bater na porta e me levanto para ver quem é . - Bom dia pra você também Andréia. - ela passa por mim nervosa,a Andréia é minha irmã e mesmo com a reprovação dos nossos pais ela sempre me ajudou muito com a Júlia. - Eu não consegui dormir a noite toda preocupada com você e a Júlia,é sério que você precisa ir pra aquele lugar Rafa o Rio anda tão perigoso e..... - interrompo ela. - Você sabe que sim, já estive lá antes e não é tudo isso que passa na tv também não,preciso trabalhar por que agora eu tenho uma pessoa que depende de mim para o resto da vida e por ela eu preciso ser forte e enfrentar qualquer coisa. - ela fica me olhando com os olhos cheios de lágrimas. - É difícil pra mim ver você e a Julia indo embora assim. ela fala cabisbaixa. - Depois de você ela se tornou a minha melhor amiga.- ao contrário de mim a Andréia sempre foi muito mais reservada do que eu,e isso fez com que ela ficasse impossibilitada de fazer novos amigos até por que nossos pais nunca aprovavam as pessoas com quem nos relacionavamos por um lado foi bom,olha eu hoje não tenho nenhuma das minhas amizades ao meu lado,os que se diziam ser p*u para toda obra. - Vem comigo,lá as oportunidades pra você será muito maior. - ela me olha pensativa e nessa hora Julia acorda. - Já imaginou você encontrar o pai da Júlia lá ? - não respondo e vou até Júlia,confesso que não sei qual seria a minha reação,mas de uma coisa eu sei,não estou preparada pra esse dia. - Titiaaaa. - Júlia sai correndo e pula no colo de Andréia. - Oi meu amor,vamos no mercado comprar seus lanches favoritos pra você levar,e aproveitar vamos nos despedir do pessoal? - ela fala e eu olho pra ela com a sobrancelha levantada balançando a cabeça em negação. - Não precisa esconder Andréia eu sei que você leva a Júlia na casa dos nossos pais,não gosto muito mas também não vou impedir da Julia ter contato com os nossos pais. - Falo e ela sorri,vou para o meu quarto enquanto a Andreia arruma a Júlia e saem de casa,arrumo algumas coisas pois não levarei tudo,apenas o principal por que a casa onde iremos morar já é mobiliada o que irá facilitar muito a minha vida,gostaria muito que a minha irmã fosse comigo ainda mais por que fiquei sabendo por bocas fofoqueiras que meus estão querendo casar ela com um o filho do fazendeiro que acha que pode tudo só por que a família tem posses,ela acha que não sei mas se depender de mim esse casamento nunca irá acontecer. Já com tudo pronto chegou a hora de ir,o carro que irá levar as minhas coisas encosta e o moço começa a arrumar tudo na parte de trás da caminhonete. - Vai tarde,você foi a maior decepção para sua família,tenho pena dos seus pais ainda bem que a Andréia não é que nem você,você é uma perdida. -Fofoqueira número 1 diz. - Ainda bem que não foi com o seu filho, aquele safado que trai a mulher e passa a perna nos outros. - ela me olha indignada. - Mas respeito com os mais velhos garota. - a fofoqueira número dois fala mais altiva. - Eu estou aqui tomando conta da minha vida e vocês aí vigiando a minha e agora eu que sou desrespeitosa ah me poupe suas...... - Andréia me corta. - Já chega,vocês duas vão caçar o que fazer e deixem a Rafa em paz,ela não merece isso. - Andreia fala me defendendo,as duas fofoqueiras vão embora falando aos montes. - Viu,não dá,eu tento mas esse povo gosta de tirar a minha paz. - falo revirando os olhos e me despeço da minha irmã, a Júlia está na maior choradeira querendo a tia Dedé,reviro os olhos e sou obrigada a ameaçar bater nela que cala a boca em dois segundos,ninguém merece ir até com uma criança chorando na nossa cabeça,assim que faço menção para entrar no carro avisto meus pais de longe e por algum motivo achei que eles fossem se despedir de mim mas me enganei, talvez só vieram ter certeza de que eu estaria de fato saindo do lugar onde manchei o nome da nossa família,entramos no carro e vou embora daquele lugar sem olhar pra trás,não pretendo voltar nunca mais pra esse lugar. A viagem foi tranquila e a Júlia dormiu depois de um certo tempo,finalmente chegamos no morro,desço do carro com a Júlia no colo que estava dormindo e olho aquela imensidão de morro,com certeza vou precisar de um mapa até me acostumar senão vou me perder fácil,pego minha bolsa e dou um passo a frente mas sou parada por um rapaz que me para com o fuzil apontado pra mim,sujei a roupa com certeza,nunca tinha visto uma coisa dessas. - A princesa vai pra onde,conhece alguém aqui,o que tu veio fazer aqui? - olho pra ele assustada e tento falar mas o nervosismo é grande. - Eu....,eu....- tento falar quase chorando quando ele grita comigo e eu dou um pulo pra trás assustada. - ANDA LOGO p***a DESENROLA O PAPO OU PODE VAZAR DESSA p***a. - arregalei os olhos e estou prestes a falar quando uma mulher muito bonita aparece montada em uma moto novinha. - O que está acontecendo aqui neguinho? ela pergunta enquanto tira o capacete e olho pra ela e vejo o quanto ela é bonita. - A princesa aí enrolando pra dizer as paradas,quer subir o morro achando que está no quintal da casa dela. - ele fala impaciente ela me olha. - Eu vim pra cá como a nova contratada do posto de saúde. - falo um pouco nervosa e pego o papel da bolsa mostrando a ela que pega da minha mão e analisa. - Ah nossa, você é a Rafaela Guimarães, a secretária me informou.- ela fala sorrindo. - Você já tem casa? - ela pergunta preocupada. - Tenho sim. - falo mostrando o papel. - Ah,tá,a casa da rua N. - Jacaré ajuda ela a chegar no endereço,e você neguinho libera a passagem para o moço poder subir com a caminhonete.- ele olha sério pra ela. - O Atos e o Vinte não vão gostar de saber que liberei a barreira pra um carro estranho. - ela começa a rir. - Pode deixar que com eles eu me resolvo,agora libera está p***a ou irei fazer você subir com todas essas caixas uma por uma nas costas. - rapidamente o rapaz libera a tal barreira e agradeço a mulher. - Seja bem vinda Rafaela e qualquer coisa pode falar comigo, satisfação meu nome é Juliana. - ela fala sorrindo. - Sem entender nada agradeço de volta,percebo o tal neguinho me olhando m*l encarado e entro no carro correndo,não demora muito já chegamos na porta da casa que não é grande mas cabe perfeitamente a Júlia e eu,e claro a minha irmã no dia que ela decidir largar tudo e vir pra cá.
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