Christian Adams Vanderbilt
Após a reunião, permaneci sozinho em meu escritório, ainda tentando processar tudo o que havia ocorrido mais cedo. Mas algo dentro de mim estava errado. Um peso invisível pressionava meu peito, como se algo prestes a desmoronar estivesse preso dentro de mim. Era um desconforto que não conseguia nomear, uma inquietação sufocante.
Na tentativa de afastar aquela sensação, peguei o celular e enviei uma mensagem para Evelin, uma grande amiga que deixei em Nova York. Desde o dia em que a vi pela primeira vez, algo nela me prendeu. Sua beleza marcante, sua alegria contagiante, o fogo em seus olhos quando testemunhava uma injustiça. Éramos colegas de trabalho, mas, no fundo, eu sempre me importei com ela mais do que deveria.
E talvez fosse por isso que, no instante
