Luciana se sentou com Thore ainda nos braços. O menino repousava tranquilo contra o colo da avó, segurando o ursinho com carinho. — Esse lugar é lindo... e a decoração também. — comentei, observando os detalhes. — Foi o Christian quem escolheu essa propriedade. — ela disse, com um leve aceno. — Eu gostei, mas a minha mansão em Seattle era bem melhor. Arqueei uma sobrancelha, curiosa. — Como era sua mansão lá? Um sorriso quase nostálgico curvou seus lábios. — Era grande, espaçosa... mas não era só sobre beleza. Era sobre o que ela representava. Foi lá que criei meus filhos, vivi os melhores e os piores dias. Deixar aquela casa foi como arrancar um pedaço de mim. Mas o Christian insistiu na mudança. E meu marido, como sempre, concordou com ele. Engoli em seco, sentindo a vulnerabilida

