Evelin Brown Ele respirou fundo. Não era só um suspiro era o tipo de respiro que se dá antes de dizer algo difícil. — Eu não quero você trabalhando mais na Boate Ricci, Evelin. Minhas sobrancelhas se ergueram. O sorriso desapareceu devagar. Me afastei levemente, o suficiente para encará-lo nos olhos. — Como assim? — Aquilo... aquele ambiente... tudo aquilo te deixa muito exposta. Vulnerável. — ele falou com firmeza, mas sua voz carregava algo mais profundo, como medo. — Eu sei que você tem seus motivos, que sente gratidão, mas... não é um lugar para você. Não mais. — Chris... — comecei, tentando não levantar o tom. — Eu trabalhei a vida toda lá. Foi o que me deu estabilidade. Me deu força, me deu autonomia. Eu não posso simplesmente virar as costas pro Thomas e pra Eduarda do dia pa

