A garrafa girava lentamente sobre a mesa de vidro, com o brilho quente do lustre acima cintilando em sua superfície como se zombasse das pessoas reunidas ao redor. O ar estava carregado com uma leve tensão de rivalidades não expressas, disfarçadas sob sorrisos polidos e risos provocativos. Lily estava sentada com uma perna cruzada sobre a outra, seus dedos segurando suavemente a haste da taça de vinho. Ela havia jogado cautelosamente no início, fazendo perguntas simples e inofensivas sempre que a garrafa parava nela. Não tinha interesse em ser a atração principal da noite. Especialmente não para o deleite de Marina. Os olhos de Marina brilhavam com aquela luz auto-suficiente que as pessoas têm quando acham que conseguiram uma vitória. As pequenas provocações, o levantar de sobrance

