Capítulo 4

584 Words
Hoje consultei minha cigana e ela me perguntou, se realmente estava dispostas a abrir, mão de toda minha vida, amorosa pela cura daquele que amo? Disse que sim, já que uma vez já me sacrifiquei por um bosta que não valia nada. Porque, não fazer isso por alguém que sempre foi sincero comigo? Sempre se mostrou amigo, um fofo, a própria cigana gosta dele e ela me prometeu que o ajudará em tudo o que eu pedi a ela, ela até me queimou com a bituca do cigarro. Dizem que isso são eles marcando seus Médiuns. Então o grande amor da minha vida hoje passa a ser proibido para mim. Nossa amizade ainda permanece, mas não posso e nem quero mais desejar estar ao lado dele. Não em sua frente, mas posso desejar em estar com ele lá bem no fundo do meu coração. Ele terá todos os sonhos dele realizado, o primeiro a cura para o HPV, depois a mulher que ele quiser para construir família. Eu apenas o alertei como antes caso aconteça de surgir sentimentos dele por mim, percebi que ele nem está preocupado com isso. Ele acha que isso não pode acontecer, mas a própria cigana já me falou que será possível sim. Mas o avisei caso surja nunca poderemos ficar juntos, como um casal. Como amigos sim, como casal nunca. Ou seja estamos proibidos um ao outro, ele nunca deu importância ao que sinto por ele, sempre falando de outras mulheres. Tem até uma que ela convidou ele para passar o réveillon com ele, mas ele nem contou o problema a ela com medo de levar um fora. Aí mandou esse livro, para ver a opinião dela, ela até o momento não disse nada. Espero que ela aceite ele do modo que eu o aceitei, o enxergue além de um homem com HPV. Um homem amigo, cavaleiro, leal, doce, gentil, afável. Que ele consiga a cura que tanto quer e a mulher que tanto almeja. Eu vou continuar o amando em silêncio e desejando a felicidade dele. E eu pedi a cigana que não me deixasse eu me apaixonar por ninguém. Ela até me permitiu ter um envolvimento com um filho de Ogum, mas, não sei se quero. Porque tenho medo de o magoar, ele é igual eu Médium, não se importa de eu ser gordinha, me quer do jeito que sou. Ele sempre me aconselha, conversa comigo, conta toda a sua história de vida o qual fico encantada. Ele quem poderia ter roubado meu coração, já que ele faz mais meu tipo por ser um vaqueiro muito lindo, do que um segurança particular. Que se não fosse o modo fofo e gentil de ser ele nunca teria roubado meu coração. A única certeza que tenho na vida é continuar meu desenvolvimento espiritual, aprender o máximo que eu puder, até minha filha ser independente e eu irei viver como uma cigana, não sou cigana, carrego uma cigana. Mas gosto da liberdade, gosto de me sentir eu mesma, de não ter ninguém para me por amarras. Ajudar quem me procurar e viver o resto da vida viajando e ajudando o próximo. E meu coração? Permanecerá com quem um dia roubou ele de mim. Pelo menos eu sei que ele vai cuidar bem dele, não o magoara nem o prejudicará. O próximo capítulo direi a resposta da moça sobre a opinião dela, de alguém como eu amar ao ponto de sacrificar um homem com HPV, liso, mas com um coração gigante.
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