Piloto narrando
O silêncio antes do caos era ensurdecedor.
A gente tava ali, posicionado, esperando o sinal do Falcão. O galpão à frente era um monstro de metal e concreto, cercado por seguranças armados. O carro do pai da Lívia tava estacionado bem no meio daquela merda toda. A menina ainda tava lá, desesperada, sem escapatória, só ouvíamos o seu choro e seus gritos agoniados.
Mas agora… agora era a nossa vez de agir.
Falcão fez um sinal discreto com a mão.
Hora de invadir.
No mesmo segundo, o inferno começou.
— É AGORA, c*****o! — gritei, puxando a Glock da cintura e disparando contra o primeiro segurança que apareceu na nossa frente.
Os tiros explodiram no galpão. O som ecoava por todo lado. O estrondo das balas ricocheteando nas paredes misturava-se com os gritos de homens cai
