Falcão narrando O morro estava fervendo quando cheguei. Os menores já estavam me passando a visão geral da favela, dizendo que a galera estava toda reunida na boca, esperando minha chegada. Mas minha cabeça estava em outro lugar. Ou melhor, em outra pessoa. Eu queria ver a Jade logo. Falar com ela. Explicar essa merda toda olhando nos olhos dela. Se eu mandasse mensagem, ela ia interpretar tudo do jeito dela — e eu sabia que o jeito dela era inferno puro. Jade é mulher difícil. Mulher de gênio do c*****o. Mas é minha, e eu tô com o cu na mao, eu to muito fudido com ela, p**a que pariu. Fui direto pra boca, tentando manter a calma, mas minha agonia só aumentava. Assim que pisei lá, o Coelho já veio correndo na minha direção. — Patrão, fudeu. Meu peito gelou. — Fala, p***a. —

