CAPĂŤTULO 5 RIO DE JANEIRO CAROL Os dias que se passavam estavam cada vez mais difĂceis para mim, apesar de estar com um dinheiro razoável no banco, o LĂ©o estava tendo várias crises por conta da umidade da casa, eu fazia de tudo, mas hora ou outra mais uma vez a crise atacava, e hoje nĂŁo era diferente, estava eu mais uma vez no upa do bairro vizinho com o meu pequeno, nos braços. —Oh Carol, mais uma vez—Diana a enfermeira que já conhecia o LĂ©o e a mim, por causa de todas as vezes em que vĂnhamos aqui. —NĂŁo tenho o que fazer, eu tento limpar tudo, arrumar tudo, mas as crises sempre voltam, nĂŁo sou descuidada—digo preocupada. —Eu sei Carol, mas nĂŁo há alternativa, vocĂŞs tĂŞm que sair dessa casa, ou o LĂ©o nunca vai melhorar—ela diz. —Mas tudo o que posso pagar Ă© aquela casa, aliás pelo o

