Vitória Narando
- Depois de horas e mais horas de
pesquisa decide por tentar procurar
algo nesse tal morro do alemão , bom
pelo que lié perigoso , mas é mais
perigo ainda deixar minha madrinha
correr risco de vida. Meu celular toca e
vejo que é uma mensagem.
Mensagem . . .
Espero que tenha acatado meu
conselho Vitória, se não já sabe. Sua
madrinha será a primeira a fazer
companhia aos seus pais. Ah e
lembre- se pretendo terminar o que
me impediram de fazer
Leio a mensagem e apago e bloqueio
esse verme infeliz, decido então
comprar minha passagem para o Rio
de Janeiro o mais rápido possível,
consigo para de madrugada apenas e
compro mesmo assim...ainda bem que
desde cedo eu vinha guardando meu
dinheiro desde meu primeiro emprego,
reservo um quarto de hotel para que
eu não vá direto ao morro de malae
tudo , o bom disso é as casas no morro
já são mobiliado e isso ajuda demais,
sendo assim irei me preocupar apenas
com alimentação e como dinheiro que
tenho vai dar até eu poder arrumar
um trabalho por lá. Decido ligar para
minha madrinha , terei que mentir
a ela coisa que detesto mais será por
uma boa causa, ela mora longe de mim
no interior de SP e eu moro na cidade
ficou mais fácil de arrumar enmprego
e nisso ela me ajudou me dando os
móveis dessa casa que aluguei e que
terei que sair por causa daquele
miserável, disco o número da minha
rainha e ela atende
+Celular Zumira Madrinha.
- Oi minha princesa como está por aí.-
ela me pergunta.
- Oh madrinha está tudo bem, estou
com saudades muito mesmo, preciso te
contar algo.- digo a ela.
- minha pequena flor também morro
de saudades, mas o que seria.? Ela
pergunta.
- Decidi ir para o Rio de janeiro , me
informaram que lá tem muito serviço
de babá e quero tentar por là, jâ que
deram minhas contas na casa em que
eu estava.- digo.
- Mas não é longe filha? Sabe que pode
contar comigo em tudo não sabe? - ela
pergunta
-Sei sim madrinha, mas será bom pra
mim, por isso quero ir - digo
- Eu te entendo meu amor, promete
que irá se cuidar e me dará notícias
sempre? Se precisar de dinheiro eu te
dou meu amor, - ela fala.
- Não precisa madrinha eu tenho uma
certa quantia guardada na poupança
e irei me cuidar sim e te darei notícias
todo dia- digo.
- Tudo bem minha filha que Deus lhe
acompanhe, Ah e deixa a chave da sua
casa com a vizinha depois peça a ela
pra me ligar irei pagar ela pra sempre
cuidar da sua casa para que nada
estrague se caso decidir voltar- ela diz
- Ok madrinha , muito obrigada e agora
vou descansar porque viajarei de
madrugada- digo
- Tudo bem amor, cuidado heim moça
e juízo te amo - ela diz e eu respondo o
mesmo
Desliguei- OFF . . .
Suspiro fundo por ter mentido a ela,
mas sei que foi pra que nada de mal
aconteça a ela, me levantei e fui
arrumar minhas três grandes malas
porque quando eu disse' Grande'
é grande mesmo, arrumei minhas
roupas e alguns sapatos , pus meu jogo
de lençol também que amo e não me
deparo por nada, não vou levar muito
essas coisas porque lá eu compro,
depois de tudo ajeitado , decido tomar
um banho e comer algo e por fim
descansar para logo mais. . .
Chegada ao riơ de janeiro . .
Minha viagem foi tranquila fiquei
um pouco nervOsa mas nada que me
deixe aflita, estou mesmo mais nervOsa
em saber que irei para um morro
por enquanto até conseguir um bom
emprego e assim me mudo.
Ando um pouco de vagar pela
quantidade de mala , e na saída do
aeroporto vejo um táxi, pego o papel e
vejo o endereço do hotel e chamo um
taxista.
- Olá senhorita para onde vamos? Ele
me pergunta
Dou o endereço a ele e ele lê.
- Ok, me deixe colocar suas malas no
táxi, - ele pega e guarda tudo.
Entro no táxi e fecho a porta e ele
entra e se senta colocando cinto de
segurança.
-Éa primeira vez que venho a essa
cidade - digo
sério, de onde é? Ele me pergunta
- Sou de Sp, vim pra tentar procurar
empregO por aqui - digo
- Ah sim, deu pra notar que é paulista
pelo sotaque- ele diz
Sabe onde ficao morro do alemão
senhor? Tipo é muito perigoso?
Pergunto
- Olha senhorita , perigoso é sim, nos
taxistas não vamos até lá , por ter
assaltoe por ser um local liderado por
traficantes- ele diz
- Ah entendi- parei de perguntar.
Minutos depois chego ao hotel saiu do
táxi me despeço e pego minhas malas,
logo entro no hotel e procuro por
minha reserva , faço os procedimentos
e me ajudam a subir com minhas
malas , entro no quarto e vejo que é
bem aconchegante pelo menos dá pra
mim descansar antes de ir ao morro.
Decido tomar um banho e pedir algo
no quarto pra comer, depois de banho
tomado peço um lanche e minutos
depois eles trazem, como e fico
pensando em como minha vida virou
de cabeça pra baixo por um maldito
que deveria morrer na cadeia por
tentar me violentar, mas como ele
disse quem sou eu não é mesmo?
Acordo do cochilo que dei e nem me
lembro de como eu apaguei, decido
tomar outro banho pra despertar e me
arrumo com uma calça jeans bem justa
na cor preta e um Boris na cor vinho , e
uma sapatilha preta e minha bolsinha
na cor nude , passo uma chapinha pra
deixar meu cabelo bem liso e faço uma
make bem leve. Saiu do meu quarto
e vou emn direção a recepção do hotel
e logo avisto um caixa eletrônico e
decido ir até láe sacar mil reais , olho
para os lados pra ver se tem algo
suspeito e escondo o dinheiro né vai
saber o que eu encontro por aqul...
Logo avisto um táxi e me lembro que o
taxista de mais cedo disse que eles não
vão até o morro, mas mesmo assim
entro no táxi e ele me pergunta onde
eu voue eu digo que é para o morro,
ele disse que não vai até lá mas chorei
até inventei unma história e ele se
comoveu e disse que me deixaria bem
próximoe eu agradeci.
- Bom senhoritaé só aqui que poSso.-
ele diz
- Obrigada senhor que Deus te
abençoe- falo e pago a corrida.
- senhorita cuidado aqui é muito
perigoso- ele diz e eu aceno e ele sai
logo em seguida.
Bom pelo que ele disse é bem ali na
frente ,e que Deus me abençoe e
segure minha língua porque tem horas
que elaé sem freio.
Ando mais ou menoS um 5 minutos e já
avisto dois caras armados até o dente
e meu Coração já está a mil.
ora ora ,0 que temos aqui- ele diz ao
me ver
-O que a patricinha quer por aqui?-o
outro cara pergunta.
- Primeiro não sou patricinha e
segundo preciso de uma casa pra
alugar e me disseram que aqui poderia
ter.- digo
- parece ser uma patricinha não é
mesmo F1- ele diz ao outr0.
- Parecer é muito diferente de ser, em
qual mundo tu vive em? Acha que se
eu fosse patricinha estaria aqui atrás
de uma casa- digo e umn deles levanta a
sombrancelha.
- Sabe que pra tomar um tiro é dois
segundo né, olha a marra garota tu
nem sabe onde tu tá pisando moro - ele
diz_ calma aí que vou avisar ao patrão.
Vejo ele se afastar e falar no rádio
algo que não deu pra mim ouvir e
enquanto isso peço mentalidade pra
Deus segurar minha língua onde já se
viu falar assim em um lugar que eu
nem conheço senhor... Eles me olham
e minutos depois desce uma moto
com um deus grego nossa que homem
bonito Jesus. Balanço a cabeça em
negação e ele me olha e se apresenta
No momento em que ele disse que se
chamava Tocha eu não me aguentei
e rir, mas eu ri tanto que logo ele me
encara com um olhar nada bom e eu
paro , não teve como segurar, tocha
era o nome de um cachorro que vivia
na rua quando eu tinha 11 anos e ele
tinha a metade do r**o queimado bom
não sei quem foio infeliz que fez isso
com o cachorrO mas era engraçado
que apelidaram ele de tocha e ele só
ia atrás de cachorro e não cachorra já
sabem né...
Ele continua me encarando e fala
novamente.
-O que uma patricinha faz no meu
morro - ele pergunta..
- Outro, bom preciso de uma casa e me
disseram que aqui eu iria conseguir -
falo
-E porque tu precisa de uma casa justo
aqui- ele pergunta sério.
- Bom acho que o motivO não
interessa , de estou com dinheiro só
preciso de uma casa,- falo
- Língua afiada a tua né - ele diz_ Bom
sobe aqui e vamos lá no escritório e
combinamos tudo porque aqui não dá.
- Precisa mesmo disso? Não dá pra
acertar aqui?- Pergunto
- Tá com medo mina ? Se for morar
aqui tem que perder o medo- ele diz
sério nem um sorriso.
-Tudo bem mais vou andando não
quero subir em moto- digo e ele me
olha por minutos.
- Ok. F1 leva a minha moto pra
minha goma lá - ele manda e o outro
obedece. vamos mina - ele diz
- Me chamo Vitória não mina- digo
e me xingou mentalmente por falar
demais.
Ele me olha com as sombrancelhas
erguidas e fomos subindo uma subida
infernal, não trocamos uma palavra
mais depois que eu falei meu nome
chegamos em um lugar que só tinha
mais cara armado e eu estava meio
que com medo me lembrei do imbecil
que me fez vir parar aqui maldito seja
aquele desgraçado, entramos em uma
espécie de casa mas que por dentro
parecia um escritório mesmo, ele
aponta a cadeira pra mim me sentar e
eu sento .
- Bom tenho tenho uma casa quase
perto da minha, já está tudo nos
conformes tá ligado , tudo no jeitinho
com os bagulho de móveis e tudo, fica
400,00 conto por mês.- ele diz
- Ok pode ser - digo e meu celular
apita_ só um segundo- peço ao tal
tocha.
Pego meu celular e vejo uma
mensagem de w******p com número
desconhecido . . .
Desconhecido on . . .
- Nunca pensei que estaria em um
morro, nossa Vai trabalhar de que ?
Vendendo droga? Lembre - se eu
ainda vOu termninar no que eu nem
comecei docinho.- . . .
- Maldito mil vezes - falo e vejo que
disse alto
- Tá tudo bem ? - ele pergunta
- Sim tá, bom irei ficar com essa casa
digo pegando o dinheiro e dando a ele.
- Tem certeza que tá bem mesmo, tá
tremendo mina- ele diz
- TenhO não tả vendo, era só isso?
então aqui está o dinheiro e onde fica a
casa.- falo um pouco grossa.
-Calma aí mina, baixa o tom comigo
porra, acha que tá falando comn quem.-
ele diz e se levanta.
Não digo nada e ele balançou a cabeça
em negação e abriu a porta e me fez
passar por ela e logo andamos mais um
pouco até que ele abre uma casa até
que bonitinha , um pequeno quintal a
entrada tem a sala , depois a cozinha
que é americana e outra porta que é o
quarto, vejo que está tudo com mobília
e bem novos por sinal.
- Perfeito - digo e pego ele me olhando
- Então é tua, muda quando? - ele
pergunta.
- Cheguei ontem de SP estou no hotel,
não trouxe nada além de roupas então
se puder venho hoje mesmo, o r**m é
que os taxistas não vem até agui, tive
que inventar pra conseguir chegar o
mais próximo daqui- digo olhando a
casa ainda
Se quiser, peço ao meu amigo André
pra te pegar no hotel lá e te ajudar
com tuas coisas, papo reto será mais
rápido- ele diz e eu fico receosa de
aceitar.
- Tudo bem acho que será uma ajuda
e tanto aquelas malas são grandes
demais - falo e novamente pego ele me
olhando com um pequeno sorriso.
- Que bom, então combinado vou
deixar avisado ao meu mano ai tu
já vai com ele daqui mesmo , pode
esperar aqui por enquanto? Ele
pergunta
- Sim, posso- digo e ele acena
Antes dele ir para a saída da casa
eu me viro e pego ele me olhando,
disfarçoe olho para o quarto e quando
vejo ele não estar mais.
Porque será que esse ser mexeu tanto
comigo. . . .