Capítulo 24

1478 Words
Débora narrando... Depois de passar a tarde com o Diego na sala dele, pensei, pensei e cheguei a uma conclusão preciso tomar uma decisão para tentar proteger meus homens e principalmente os homens da minha vida, filho, marido e meus irmãos de coração, então tenho que agir rápido, lembro de algo e logo coloco em ação, pego meu celular e ligo marcando um almoço para amanhã com a pessoa que pode ajudar nessa situação, não posso perder tempo, tudo ponto para esse encontro de amanhã... Acordo cedo como sempre uma hora de academia, tomo banho, visto um vestido estilo secretaria um blazer, scarpin preto, tomo café e vou para ONG fico lá até meio dia, pois de uma é o almoço e já vou de lá para o Diego não embarça, mas parece que não deu muito certo pois, quando cheguei na barreira tentaram me barrar; Menor ; Ixi patroa o patrão falou que ninguém da casa dele ta autorizado a sair do morro não a num ser a menina Amanda! Foi m*l mas não posso libera sua passagem não! - só pode ser uma piada um negócio desse, eu mato o Diego aff, pego minha arma já sem paciência e aponto para o moleque, sei que é o trabalho dele, mas no momento preciso sair com urgência; Débora ; Abre essa p***a logo antes que estoure seus miolos e deixe que com seu patrão me resolvo depois! Vai estar surdo filho de uma égua! Menor ; Mas patroa ele vem pra cima de nós. Eu não posso morrer tenho filho para criar! Débora ; Então se tu tem filho pensa nele e abre isso logo não que não estou com paciência não e não estou brincando! - dei um tiro para o chão fazendo eles arregalar os olhos e ir correndo abrir o portão dando passagem e ainda gritei. - Nada de gracinha de vim algum me seguindo se não vão receber uma azeitona na testa estão ouvindo? - vi eles acenando com a cabeça em confirmação é assim que gosto, sei quando voltar vou enfrentar a fúria do senhor meu marido, tu liga? porque eu não rsrsrs, sigo para meu destino, sempre olhando pelo retrovisor para ver se estou sendo seguida, mas parece que entenderam minhas ameaças, sigo para o clube Alphaville club um clube de classe alta sou socia de lá mas nunca frequento é só para disfarça, mas marquei com a pessoa lá pois sei que ela não sai de lá, coisa de gente fútil que não trabalha ai passar o dia curtindo em clube para espantar o tedio de não fazer nada da vida, então vamos ao que interessa chego no restaurante do clube entro e sigo até a mesa que que a pessoa está; Débora ; Boa tarde Virginia! Como você está? Virgínia Estou bem obrigado! E muito curiosa por esse convite! Débora ; Bom é um assunto muito chato, mas acho que nesse momento só você pode me ajudar eu acho! Virgínia ; No que tiver ao meu alcance pode ter certeza que ajudo sim! Débora ; É um assunto muito delicado envolve sua vida pessoal, não queria ter que chegar a esse ponto de virar fofoqueira, mas é a vida da minha família que corre perigo! Virgínia ; Mulher fala logo já estou ficando nervosa! Débora ; Bom vamos lá! Alguns meses atrás teve um casal que devia a meu marido e meu filho foi cobrar e o casal não tinha dinheiro e deu a filha como pagamento, quando soube quase mato meu filho, mas ai ele contou a situação que a garota morava eu entendi e adotei como filha, só que os safados dos pais dela não satisfeitos venderam ela para o Sinistro e conseguiram sequestrarem ela e levaram para seu morro. -Ela me olha atenta a toda a conversa. - Então fui no seu morro falei com seu marido entreguei os velhos e o dinheiro todo, no começo hesitou pois disse que queria a menina pra ele, com o fato de te conhecer falei que ia te contar se ele não me entregasse minha filha, ele com muito reclamar entregou numa boa, só que agora depois de meses nosso morro vem sofrendo ameaças de ataque e o sequestro de novo da minha filha e descobrimos que vem do seu marido, como sei que o morro é seu e em consideração a você, pedi esse almoço para te deixar a par de tudo que está acontecendo! - Ela fica um tempo em silencio, acho que simulando o que falei; Virgínia ; Caramba eu nem sei o que te dizer, só posso te pedi desculpa por aquele ridículo, eu queria muito poder te ajudar, mas nesse momento eu estou fora do morro com medo de morrer, ele me expulsou e tomou o poder, tenho alguns vapores mas antigo do meu lado mais não muito poder de fogo! Débora ; Nossa desculpa não queria te trazer mais problemas eu que te peço desculpas por ter vindo aqui! Virgínia ; Imagina você que tem sorte te ter casado com um homem que te ama, eu que casei com um que só pensa em poder, mas quero que o trono dele caia e pra isso vou te ajudar como puder, não posso proibir ele de invadir seu morro, mas posso pedir para meus vapores que estão querendo a queda dele também, que na invasão eles recue, deixando só os dele aqueles traidores e você avisa aos seus que os que recuar não é para matar. Débora ; Bom não era o que eu tinha em mente, pois queria evitar um confronto, mas já é uma ajuda diminuir os homens do ataque! Virgínia ; Digo mais dou cinquenta mil para quem pegar ele vivo, pois quero mata-lo com minhas próprias mãos, ele tomou a única herança que meu pai deixou a coisa que ele deu a vida por ela o “morro” quero de volta e parar com essa birra entre os morros e virá aliados e viver em paz, nunca entendi essa raiva dele pelo DG! Débora ; Vai ser um ótimo incentivo para meus meninos e quando você for a nova dona do morro aceitamos sim sua aliança, também nunca entendi esse ódio entre os dois, mas vamos resolver! Nossos almoços chegaram, ficamos mais um tempo conversando coisas aleatória, despedimos e voltei para o morro toda plena, agora encarar meu amado marido e seu surto, “tou nem ai” o “surto é livre, passo pela barreira já vejo os meninos no radinho de certa comunicando ao senho Diego que voltei rsrsrs. Chego na boca vou direto para a sala dele que está vermelho já sei que está muito irado quando fica assim, esta ele o filho e os meninos, chego sínica; Débora; Boa tarde crianças! Diego ; Boa tarde para quem Debora? Por te contei as ameaças e no outro dia tu sai ai, ainda ameaçando os moleques tu ficou doida p***a! Débora ; Primeiro baixa o tom de voz que não sou surda e segundo eu sei me cuidar muito bem e terceiro fui tentar resolver essa merda ai, mas não saiu como eu queria! Diego ; Desculpa morena eu fiquei mor paranoia aqui de ter acontecido alguma coisa com tu, ta ligado! Mas não diga que tu foi no morro daquele cuzão? Débora ; Claro que não, acha que sou burra a esse ponto, acho que tu me conheces muito bem! Não é mesmo? Diego ; Então o que tu foi fazer no asfalto que não levou nem um segurança? Débora ; Fui almoçar com a Virginia, pedi ajuda a ela, mas não deu muito certo, pois o Sinistro expulso ela do morro e tomou o morro dela, mas ela falou que vai se informar da invasão e que tem alguns vapores do lado dela e que vai pedir para eles recuar no dia da invasão, vão vim só para dizer que estão apoiando-os, mas que vão deixa ele na mão! Diego ; Caraca aquele cara é um escroto mesmo, tomou o morro que era da mulher herança do pai dela! Débora ; E tem mais ela falou que quem pegar ele vivo e entregar a ela terá uma recompensa de cinquenta mil reais que ela quer matar ele com as próprias mãos, ela vai retomar o morro e vamos ser aliados acabar com essa rixa dos dois morros! Diego ; Isso é um incentivo bom para os moleques gostei, bom esse negócio ai de aliança já estamos velhos pra ta brigando por nada, agora me dar um beijo aqui para me acalmar! Débora ; Meu Deus que homem dramático é esse meu! - Beijo e abraço ele transmitindo todo meu amor acalmando-o, fico mais um tempo estudando estratégias para não sermos pego de surpresa, vamos para casa, tomamos banho e ficamos assistindo um filminho até tarde...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD