Louise, soltou o ar que nem ela mesma sabia que prendia. Assim que a porta do elevador foi fechada, a jovem se esqueceu, por alguns minutos que deveria ir nesse andar também. Ethan tinha algo estranho, uma coisa que fazia Lis perder a postura.
“Procure sobre mim”
As palavras ditas por Clifford, ecoava na mente da morena. Ele havia desafiado ela e isso não ficaria assim, logo que Durand recuperou a postura. Selecionou novamente o andar, enquanto o elevador subia, a mente da Lis não parava nem por um momento.
— aleluia!— Zack logo recepcionou sua colega.— vamos! Anda!
— Calma para de me puxar o que está acontecendo!— seu colega de serviço arrastava a jovem por todo departamento.
— Isso!— a porta da sala particular da dubla foi aberta. Rapidamente Soares soltou a mão da jovem, correndo para o computador.— chefe mandou esse vídeo por email, com a seguinte legenda. Resolvam... —Louise logo revirou os olhos, a cara do chefinho.
— Que vídeo é esse...— assim que seu colega iniciou o vídeo, a morena ficou alerta. Uma moça corria entre as ruas de Kiriadar, desesperadamente, como se estivesse fugindo de algo.
Para o seu azar, a mesma entrou em uma viela sem saída. Assim que a câmera mudou, pode ser visto um homem vestido de preto. A mulher falava algo que não era entendi, devido as câmeras não terem passagem de som.
Tudo foi devidamente rápido, o rapaz em um piscar de olhos jogou a mulher contra a parede. Com tamanha brutalidade, que a mesma já caiu praticamente morta ao chão. A marca de sanguë na parede, aonde sua cabeça havia se chocado, era evidente.
Sem pensar duas vezes, o homem de preto pulou sobre o corpo da mulher. Como se os dedos do rapaz fosse lâminas, a pele da moça mera massinha. O homem começava abrir a barriga da pobre jovem, era nojento te ver. Logo que a barriga da mulher estava aberta o suficiente, o rapaz começou a tomar o sangue comer os órgãos. Tudo absolutamente tudo de forma nojenta e assustadora.
— Mais que pörra é essa... — Louise começava a caminhar na direção da tv.— Zack?
— Eu fiquei chocado quando eu vi de primeira, desde quando você voltou e me trouxe junto, nunca vimos algo assim.— a morena rapidamente olhou pro rapaz, como se tivesse, claramente nunca vimos algo assim.
— Ele só falou isso, pra resolver? — a jovem estava realmente paralisada.— nenhuma pista, nada?
— Ele não mandou por que sabia que eu iria procurar...— o rapaz abriu várias imagens no computador, aonde a tela refletia na tv.— se colocarmos em câmera lenta, no pescoço lado direito...
Louise logo se aproximou da tv, a morena forçou os olhos para enfim enxergar. A mancha que todas as suas vítimas da mesa de autópsia tinha. Como um enorme quebra cabeça a mente de Lis começou a funcionar, ligando todos os pontos.
— Alguma corporação científica deve estar por trás disso...— Lise logo começou a andar de lado ao outro.
— Sim, lembra eles oferecem dinheiro, talvez para participar disso— Zack poderia estar muito errado, como extremamente certo.
Era isso que se passava na mente de Louise, ela sabia que seu amigo gostava desse tipo de coisas. Zack Soares, tinha o sobrenome da mãe, mas não tinha nada em sua vida sobre sua própria mãe. A única coisa que o jovem sabia, era que sua mãe havia virado uma grande e famosa cientista. Fora isso, nada, absolutamente nada mais sobre ela ele tinha. Soares havia sido entregue a sua vó paterna aos oito anos de idade, segundo sua mãe, ela não havia nascido para ser o que deveria. Não que mulheres sejam obrigadas a ser mães, mas tecnicamente abandonar uma criança, era muito crueldade.
— Vamos me passa as informações que você tem...— Lis logo se sentou na cadeira a frente do amigo.
[...]
No momento, Louise se encontrava dentro de seu quarto. O lugar aonde Lis passava a maior parte do tempo, quando não tinha serviço, a vida com seus pais nunca foi a das melhores. Atualmente estava algo suportável, devido a sua volta recente para casa.
O plano de Durand nunca foi voltar, sua vida era uma grande mërda aqui. Antes de se forma e ser a mulher que é hoje, a jovem tinha horário para sair e para chegar em casa. Horário de estudo e de descanso, a vida inteira ela foi extremamente controlada. O momento aonde realmente viveu, foi os dois anos de faculdade vividos longue de seus país.
Louise não sabia explicar o motivo de querer voltar. Mas era como se algo no fundo do seu coração, falasse que ali era o seu lugar. A morena não iria passar muito tempo na casa de seus pais, ela estava se programando para enfim sair mês que vem.
Mas o que realmente preocupava a hoje, não era sua mudança, ou seu passado. Sim o teto de seu quarto. Durand estava deitada sobre a cama, definitivamente arrumada e lindamente sexy.
Seus cabelos cacheados que sempre estava em um r**o de cavalo, ou em um choque, no serviço. Se encontrava soltos e espalhado pela cama, um espartilho preto, justo e colado ao corpo. Uma calça legging preta também apertada, para finalizar uma bota de salto em seus pés. Devidamente deslumbrante e sexy. Se ela iria sair, não, iria para uma missão junto a Zack.
Mas nada era mais importante do que o teto de seu quarto. A foto de Ethan junto a de Thomas, era ligadas por traços de fita vermelha. Sim, Louise havia feito um mini quatro de investigação no teto de seu quarto.
A jovem poderia estar errada mas nada, absolutamente nada. Tirava da cabeça da morena que algo estava errando, ela iria descobrir o que era. Começo de conversa, o sobrenome de ambos não batia com a forma que eles se chamavam.
Todo o seu pensamento e raciocínio, foi por água abaixo, quando seu celular começou a vibrar. Era Zack avisando que havia chegado, a morena por sua vez logo se levantou.
O barulho do salto em encontro ao chão, foi o que fez a mulher acordar de vez. Havia um louco a solta, machucando mulheres, estava na hora de tal problema ser pelo menos resolvido.
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