capítulo 02

1452 Words
Bianca narrando Acordei hoje com o pensamento que tudo daria certo, tô cansada do Rodrigo e não vou mais aceitar essa situação, eu decidi que é melhor e viver só, donque m*l acompanhado, não vou aceitar mais essas palhaçadas dele. O cara parece um maluco e tá querendo me deixar louca junto, eu me formei faz dois anos, e desde que consegui esse emprego ele faz da minha vida um inferno, ele quer mandar nas minhas roupas, o jeito que arrumo o cabelo, se eu vou passar uma maquiagem ou só um batom, já falei pra ele que trabalho com público e minha apareceria conta muito. Não posso sair de casa que nem uma doida, até porque eu trabalho pra conseguir as minhas coisas, antes eu até aceitava isso, achava que era ciúmes, mais acontece que não tô mais suportando os ataques dele, e quando faço tudo ao contrário que ele não gosta, o bonito quer me agradir, me trata super m*l e ainda me faz parecer a errada da história, fala que a culpa é toda minha. Mais pra mim já chega, acordei decidida hoje dar um basta nessa situação, aquela dependência emocional que eu sentia por ele, pelo fato de ser sozinha no mundo acabou, hoje eu vejo que é melhor só mesmo, porque se tira a nossa paz não vale a pena. Rodrigo: tá achando que vai aonde vestida desse jeito Bianca? Já falei que não quero tu usando esses tipos de roupa e nem maquiagem desse jeito, tá querendo se oferecer pra quem c*****o?.- ele fala segurando no meu braço e eu puxo ele fazendo o soltar. Bianca: me solta, eu tô indo trabalhar, tô cansada desse teu show, eu não vou mais me privar de nada, eu nunca faltei com respeito com você e nem muito menos te dei motivo pra desconfiar de mim, tô cansada então pode pegar as suas coisas e sair da minha casa que apartir de hoje. Eu não quero mais nada com você.- eu falo e sinto a p***a de um tapa na minha cara, e isso que ele faz quando eu não concordo com ele ou "obedeço". Rodrigo: fala direito comigo c*****o. Tá achando que tá falando com seus coleguinhas de trabalho p***a? Aqui não tem essa de separar não, eu só saio daqui a hora que eu cansar de tu, até lá e aqui que eu vou ficar, isso tudo que acontece é culpa tua, olha o jeito que tu fala comigo.- ele fala gritando, olho bem pros olhos dele e respiro fundo, se ele não vai sair, então eu vou, mais isso ele não precisa saber.- agora vai tirar isso da cara e trocar essa roupa se não, nem daqui você sai.- ele fala pra mim. Subi pro meu quarto e coloquei uma camiseta meia cumprida que tampa a banda, e coloquei uma calça mais folgada, tirei a maquiagem do rosto, mais aonde o desgraçado deu um tapa tá bem vermelho, então passei só uma base pra disfarçar. Desci as escadas e ele tava sentado no sofá falando com o outro lixo que é o pai dele. E antes que se perguntem porque ainda não o denunciei, e porque o pai dele é capitão do bope, fala que o filho ta certo e que eu tenho que me colocar no meu lugar de submissa do marido. Então nada anda a meu favor, é pra todo lado que eu olho, não vejo uma saída de me livrar dessa vida e dele. Sai de casa sem me despedir, eu tenho um carrinho velho que eu consegui comprar no ano passado, mais só de não precisar andar de ônibus pra chegar até aqui já está ótimo, a clinica que eu trabalho é 24 horas, e eu trabalho no período da noite, e o período que eu mais gosto, é também e bem calmo, quase não tem ninguém esse horário, e mais pra socorrer os bichinhos na emergência mesmo, então tô sempre sozinha por aqui, na parte do dia tem dois, e dois auxiliar pra dar conta do banho e tosa, e na parte da noite sou só eu, não seu do que aquele louco tem tanto ciúmes, outro dia ele passou aqui em frente tinha um rapaz que trouxe o cão que caiu e quebrou a pata, e obviamente ele tinha que permanecer aqui até eu finalizar o procedimento pra depois ir embora com o cachorro dele, pois o Rodrigo ficou aqui até o rapaz ir embora e depois ainda veio como um louco pra cima de mim falando que eu estava traindo ele, eu disse que ele estava vendo coisa aonde não tinha, e ganhei mais um olho roxo, o pessoal aqui até brinca que eu com um bisturi na mão sou um perigo, porque eu sozinha já quase me mato. Imagina com um instrumento perigoso na mão, m*l eles sabem que os meus roxos são causados por aquele nojento. Hoje estava tudo calmo por aqui, o que me deu bastante tempo pra pensar, eu estava juntando um dinheiro durante todo esse tempo, eu sempre falava pro seu Antônio não depositar na minha conta, sempre tirava notas e valores que ele não fosse notar e deixava aqui guardado, ele monitora meu celular e minhas contas, aquele homem e louco e o problema é que não consigo me livrar dele, mais eu já juntei uma boa quantia nesse último ano e acredito que já consigo sumir, o problema é só que ainda não sei pra onde eu posso ir. Tava repondo as prateleiras, aproveito pra fazer isso a noite já que o movimento é menor e assim já fica arrumado pro outro dia, quando ouvi a campainha tocando, deixamos a plaquinha de 24 horas do lado de fora, porém a porta só abre pro lado de dentro, seu Antônio achou melhor assim pra me manter segura. Bianca: já estou indo.- eu falo indo até a porta abri, vi um cara com um cachorro que parecia estar bastante assustado, então abri a porta, e ele soltou o cachorro no chão que correu logo em seguida e apontou a arma pra mim, levantei as mãos em sinal de rendição achando que ele queria me assaltar. Xxx: entra de vagar e sem gritar, se tu chamar atenção eu vou te matar, se ligou?.- ele fala e eu confirmo com a cabeça andando pra trás do jeito que ele mandou. Bianca: moço aqui não tem nada, esse horário nunca temos clientes, a única coisa que tem é meu celular que está em cima do balcão.- eu falo pensando no meu dinheiro que está no armário, se ele encontrar eu não vou conseguir me livrar do Rodrigo, e ainda tem o risco do seu Antônio me mandar embora. Xxx: eu lá tenho cara de quem rouba trabalhador caralho.- ele fala e eu fico sem entender e com mais medo ainda, só falta esse homem fazer alguma coisa comigo. Bianca: e o que você quer ?.- eu pergunto com medo e a voz falhando, ele faz sinal com a mão e maus três homens entram com um cara desacordado no colo, ele tá sangrando, então acho que levou uns tiros. Xxx: só quero que tu cuide dele, depois que tiver feito isso, a gente vai meter o pé, e tu vai ficar de bico calado e colaborar porque se não, tu já era.- ele fala enquanto os outros vão até a mesa e colocam o rapaz ferido, eu respiro fundo e vou andando até ele. Bianca : tá brincando comigo? Ele não é um animal, ele é uma pessoa, não é a mesma coisa, eu não vou fazer isso, se não ele vai morrer.- eu falo desesperada, mais tentando não demonstrar. Xxx: se tu não salvar a vida dele quem vai morrer é você c*****o, agiliza essa p***a aí e começa logo.- ele fala e eu olho feio pra ele, porem me mantenho no mesmo lugar sem fazer nada, eu nem sei como fazer isso, ele precisa de medico de verdade e nao de mim, ele destrava a arma e aponta pra minha cabeca, merda hoje era pra ser um bom dia.- aí doutora só quero salvar meu mano, não me obriga a fazer isso não jae.- ele fala e eu pego o estetoscopio e me abaixo pra oscultar o pulmão dele. Xxx: acho que seria até um favor que você me faz.- eu falo baixo mais como um resmungo, os pulmões dele estão limpos, o que é um bom sinal, ouvimos alguns barulhos de sirene e eles todos se abaixaram com medo da polícia que passou direto, tô completamente perdida sem saber o que fazer, mais preciso começar a fazer alguma coisa antes que eles me matem.
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