VENDIDA NO MORRO DO AMOR

CAPÍTULO 18

Baruk

Respiro fundo e cruzo os braços, ela fica me olhando de cima a baixo com a mão na cintura, Gisele é uma patricinha do asfalto, pego ela as vezes, mas a mina é chotona demais, ela eu sei que não é por conta da grana, o pai dela é aqueles velho rico.

Ela fica atrás e eu só enrolo, falei que ia hoje lá, mas os caminhos seguiu outro rumo, ela me olha e estreita os olhos

- Tive que vim até você né, m*l me responde agora, tá tão ocupado assim?

- Não, só não quero responder mesmo. - ela cruza os braços

- Você prometeu que iria na minha casa hoje. - ela faz um bico e eu reviro os olho

Marjorie aparece na porta e me olha sério negando com a cabeça

- Agora entendi essa é da vez né?! - ela fala debochada

Eu ia dar um chega pra lá nela, mas a Marjorie foi mais rápida e p***a não esperava não.

- A da vez não amor, sou a da vida! - Gisele dá uma risada

- Ele iria me ver hoje

- Falou bem iria e não foi por que resolvi dar uma chance pra ele. - ela chega e fica no meu lado de braços cruzados.

Na moral Gisele é aquelas loirinha alta pra caramba e a Marjorie é baixinha e nervosa tá parecendo aqueles cachorro pinscher, tô até querendo rir

- Sabe que não vai ser a única. - ela fala olhando com desprezo pra Marjorie

- Vou ser sim fofa, até por que se ele pegar outra, fica sem o p*u na mesma hora. - ela me dar um beliscão no braço e eu olho assutado pra ela, a p***a a acordou

- Vaza do meu morro, agora. - olho pra ela e ela me olha sério

Gisele sai batendo o pé, cachorra que late não morde.

Olho pra mina e bato palmas, finalmente ela representou, vou me aproximando dela e ela dar um passo pra trás e coloca uma mão deixando um espaço entre a gente

- Vai pra lá bonitão, aqui não.

- ela sobe as escadas e me deixa lá plantado.

É Baruk hoje tu vai ficar só na água memo, por que o p*u a mina não quer e se tu bota em outra perde ele.

Vou até a cozinha como mais uns dois pedaços de pizza e subo pro meu quarto, bato na porta dela e escuto ela gritar

- Saí Baruk, a da vez de hoje já foi. - bato mais uma vez e ela não responde mais.

Essa p***a tô entendendo é nada, tá com ciúmes do que.

Deito na cama e fico lembrando dos amassos que dei nela e já me bate a neurose, agora que já aprendeu vai querer sair dando uma de beijoqueira, já fico doidão.

Desço e vou até a cozinha pego um copo de água e subo, escuto ela gritar e levo um susto, a porta tá fechada, então corro e pego a chave reserva.

Entro no quarto e acendo a luz, ela tá soando e pelo visto tá tendo um pesadelo.

- A corrente de novo não. - ela se debatia na cama, cheguei perto dela e tentei acordar

Ela dar um pulo e me olha, seus olhos tá cheio d'água, ela me dar um abraço e começa a chorar

- Sonhei que tinha voltado pro inferno novamente

- Tá doidona, tu não volta pra lá mais não pô

- Promete? - concordo com a cabeça

Essa mina tá fazendo umas paradas comigo que tô entendendo não, ela fica mais um tempo ali abraçada comigo, até que me solta e deita novamente, levanto e vou até a porta, escuto ela reclama e viro pra ela

- Tenho paciência pra essas coisas não mulher

- Só por que hoje seria a sua vez de dormir comigo. - escuto aquilo e meu sangue já ferve na hora

- Começa com tuas graças viu. - vou até a cama dela e deito lá, ligo o ar condicionado e ela vem e deita no meu peito

Falar pra tu, nunca nem dormir com ninguém e tô até sem respirar, me ajeito ali como da e acabo capotando também.

Acordo no outro dia com meio kilo de cabelo na minha cara, vou te contar vontade de picotar na tesoura, levanto com cuidado e vou pro meu quarto.

Pego meu rádio e o Mauro me liga na hora, esse daí me ama

- Irmão, corre pra cá BO dos grandes. - p***a era só oque me faltava, essas hora e já tem treta pra resolver.