CAPÍTULO 1

867 Words
Estava deitado na área de serviço do restaurante pensando nos meus pais, e no quanto eles tinham sido filhos da p**a pra fazer oque fizeram comigo. Eu tinha 15 anos quando contei que era gay, e eles sem ao menos me dar uma chance de defesa, me expulsaram de casa. Hoje com 20 anos, dou graças a Deus por ter me dado um tio tão maravilhoso. Eu nem me apresentei não é mesmo?! Bom, me chamo Douglas Nasci no Brasil e atualmente moro em Portugal com o meu tio Cassio. Sou moreno, 1,68 de altura, muito baixo, eu sei, com um corpo que não tem nada de extraordinário, cabelos tão pretos como a noite, olhos castanho claro, quase um mel, herança da minha mãe, uma boca carnuda, e um sorriso maravilhoso. - Doug! - chamou alguem do topo da escadaria que dava a área de serviço - Preciso de você aqui em cima! Quem me chamava era ninguem menos que o chefe de cozinha Mario, dono de um dos restaurantes mais famosos de Portugal. Com 5 estrelas, o Melissa atendia uma clientela com padrões de vida bastante elevados se comparados ao meu, era muito comum você ver celebridades por aqui, de jogadores de futebol, a cantoras pop. O chefe Mario, é uma das pessoas mais maravilhosa gentil que conheci na minha vida. Ela era alto, 1,90 de altura, sarado, moreno, e tinha 48 anos, aparenta ter no máximo uns 30, e atraia olhares por onde passava de tão belo que era. Varias histórias já circularam pelos corredores do restaurante sobre a nossa relação, muita gente achava que eu tinha algum tipo de caso com ele, mas ele sempre me tratou como um irmão mais novo, e o sentimento era recíproco, varias vezes já fui até ele pedir conselhos e vice versa. - Eu preciso que você volte pro salão imediatamente - disse suspirando - isso aqui tá uma loucura! Ah, e nem adianta reclamar... - falou quando me viu abrir a boca - já que você se recusa a ir para um posto mais elevado! E realmente me recusava por dois motivos, o primeiro era que eu não queria que mais falatório surgisse a respeito da nossa relação, e dois, eu amava oque eu fazia, amava ter contato direto com o público e amava mais ainda as gorjetas. Apesar do meu salário ser muito bom, a gorjeta sempre me ajudava, gente rica, metida e futil não media esforços em se transparecer "generosos" diante de outros. E eu fui, não usamos aventais, nossa farda é composta por uma calça social preta, uma camisa manga longa branca, e um colete da mesma cor que a calça. É muito bonito e confortável, eu atendia a praça de número 2 que era comporta de 5 mesas, tinhamos ao todo 7 garçons, minha praça era a unica fixa e que não se alterava quando tinha a troca semanal de praças, oque gerava mais comentários, tinha clientes fixos que quando apareciam só sentavam na minha praça e se recusavam a ser atendidos por outro garçom. Quando me posicionei em frente as duas janelas enormes, que tinham a vista para o centro movimentado de Lisboa, esperava os clientes chegarem, para o chefe ter me chamado, eles deviam estar apenas me esperando chegar para liberar as mesas da minha praça. O restaurante era todo em madeira, desde mesas que tinham toalhas pretas, as cadeiras com acochoamento na mesma cor, toda a parede direita tinha janelas coloniais com cortinas em cor vinho, a entrada tinha um pedestal de vidro que tinha ao seu lado a hostess, que é quem verificava as reservas e encaminhava os clientes até a mesa escolhida, na parede esquerda continha várias obras de artes de artistas desconhecidos de Lisboa e era onde também nos encaminhavamos para fazer o pedido. O primeiro cliente a surgir foi o Senhor Albert, um senhor da minha altura, barriga de chope, e uma simpátia que poderia ser distribuída pro mundo todo. E me cumprimentou com um abraço, que sempre causava espantos em certoa clientes por tratar um garçom de forma tão íntima. Ele era um dos empresários mais ricos e bem sucedidos de Portugal - Boa noite Douglas! - saudou animado ao se sentar - Como vai? - Boa noite Sr Albert - respondi simpático - Vou muito bem... - Pare com tanta formalidade Doug - disse me cortando - Quando vai me chamar pelo nome?! Poderia me trazer um whisky? - Claro All! - disse rindo porque já sabia que ele falaria a mesma coisa Quando voltava do bar com o whisky, reparei certo alvoroço no restaurante, sem dar muita importancia retornei a mesa, e o pela primeira vez o Albert estava acompanhado, sem reparar muito, pois acreditem, se tem uma coisa que esse povo não suporta é que o garçom fique reparando com quem está acompanhando, servi o whisky - Doug! - disse ele quando ja estava me retirando e voltando ao meu lugar de início - Gostaria de te apresentar um amigo meu! E quando voltei meus olhos para a pessoa quase derrubei a bandeja, entendi imediatamente o motivo do alvoroço, quem estava sentado com o Albert era ninguem menos que o Cristiano Ronaldo.
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