Capítulo 2

1341 Words
Depois de observar tudo que a Lia fazia, pude ver que esse menino não tinha educação nenhuma e além de querer tudo em suas mãos e se não fosse da sua vontade faria um escândalo. Só de longe pude ver o quanto ele era mimado, cheio de desejos. Além disso, percebi o quanto minha amiga Lia se achava a dona da casa e com certeza era apaixonada pelo patrão. — Lia, você está fazendo errado, sabia? Ele não consegue realizar as vontades dele, só tem 4 anos e você já acha que ele é o dono da verdade ou quer ser a mãe daquele menino? —Você nunca está deduzindo algo que não seja verdade, eu apenas ajudo, mas agora é com você! — Pode dizer a verdade, pode ver que está apaixonada por ele. — Ah, que loucura, amigo, e só sua impressão, muitos anos que eu vivi juntos. — Eu sei! Fiquei mais um pouco até a hora dele ir para a escola e antes disso eu não queria comer comida saudável querendo só junk food e por isso ele jogou toda a comida no chão fazendo barulho e do nada Apareceu o doutor Charles André, querendo saber o motivo de tanta confusão, aí eu tive que me meter porque se você faz assim, imagina comigo, vai piorar. — Dê o que ele quer, só não deixe ele chorando porque estou em uma reunião e esse choro está me atrapalhando. — Com licença, não quero mais me intrometer, esse será meu trabalho a partir de amanhã! Então não é bem assim que você educa uma criança, dá o que ela quiser porque porcaria para uma criança de 4 anos não é certo e não é saudável ele tem que entender senão comer vai deixar ele com fome porque amanhã eu estarei aqui para cuidar dele. —Faça o que quiser responsabilidade! Essa menina me encantou e me desafiou, eu gosto disso. (pensou Charles) — Lia, coloque a comida de volta no prato dele, agora é comigo. — Não, é assim mesmo Gabriela! Ele não está acostumado com você, então faça do meu jeito primeiro. Percebi que a Lia se incomodava com a minha colocação, talvez ela pudesse estar apaixonada pelo patrão e sempre querer ser a primeira em tudo. Porém, ela percebeu que comigo seria totalmente diferente. Pedi a todos que saíssem da cozinha e deixassem ele sozinho, nós o observávamos pela câmera que estava na TV da sala. Foi aí que o doutor Charles também viu e percebeu que eu era bom porque mesmo sem experiência sabia que daria certo e para surpresa de todos Yan começou a comer a comida e quanto mais provava a comida acabava comendo tudo e depois pedia mais. — Lia, sua amiga é casada? — Não, doutor, mas ela é muito nova para o senhor, não acha? — Lia, não pedi sua opinião! — Amiga, você e #¿$?%!¡ Eu até sabia que você seria a pessoa ideal! — Não fiz muita coisa, só ensinei o que minha mãe fazia comigo e se hoje estou assim e porque tive uma boa educação. Yan acabou de comer e foi trocar de roupa, então aproveitei e ia embora amanhã. Eu precisava me organizar para ficar no trabalho a semana toda, já que só ia para casa no final de semana. Quando eu já estava saindo, o Dr. Charles André veio até mim e me perguntou se eu realmente viria amanhã? Sem dizer nada, peguei minha bolsa e não dei mais ideias e claro que viria amanhã, só tinha que valorizar meu trabalho, que eu já sabia que não seria fácil. Acompanhei o Yan na escola dele e ficamos conversando, ele me disse que o pai não saía com ele, muito menos brincar, estava sempre ocupado e que sua única distração era o videogame e que sentia muita falta da mãe . Aí, sem saber o que dizer, só abracei ele, desci com ele e fui conhecer a escola dele, até para os professores me conhecerem como sua nova tutora. Cheguei em casa no final da tarde depois de um dia muito agitado, cheguei em casa já era noite e arrumei minhas malas para começar amanhã no meu novo emprego e como eu queria que minha rainha estivesse aqui comigo para contar a ela essa notícia e poder dá me Alguns conselhos que eu sabia que precisaria. Sentei-me na varanda e fiquei lembrando dela o quanto eu precisava dela, talvez esse trabalho me ajude a aliviar minha dor que nunca vai passar. Tive muitos amigos aqui e um deles além da Lia foi o Manuel que sempre esteve presente na minha vida. Ele era queijeiro, fornecia o melhor queijo da região e às vezes estávamos juntos, mas não havia compromisso, não para ele, mas para mim ainda não era o momento. Mais companhia dele era legal e bom me fazia bem, às vezes só ele pra me fazer rir. Estava pensando na vida e sinto um beijo gostoso e um perfume muito perfumado com um aroma magnífico. — O que você está fazendo aqui sozinho pensando? — Estava pensando na minha mãe, sinto tanta falta dela (Manuel) que chega a doer. —Eu entendo como você queria fazer algo para acabar com essa dor! — Estou feliz e sei que minha rainha ficará orgulhosa de mim. — É isso aí e me conta como foi seu dia, hoje vim aqui trazer uns queijos e você não estava. — Fui com a Lia fazer uma entrevista lá no trabalho dela, amanhã começo a cuidar de um menino de 4 anos, mas sinto que a Lia não gostou muito e podemos ter grandes problemas naquela casa. — Gabriela, e impressão de você ela só pode estar com ciúmes! —Acredito que ela não goste do patrão, isso, sim, agora é, talvez possa ser uma ameaça. — Pare de besteira! Ficamos acordados até tarde conversando e quando a Lia chegou e foi até minha casa resolvemos tomar uma boa cachaça natural e rir um pouco, eles sabiam que eu não estava muito bem e tentavam fazer com que eu me distraísse o máximo para não me veja sofrendo. Eles eram meus melhores amigos e sem ele acho que não teria superado esse sofrimento. — Será que o Manuel não sabe o que a Gabriela fez hoje? Ele botou meu patrão de chinelo... todo mundo gostou dela, por isso acho que até ele. — A Gabriela é f**a e até essa sinceridade dela acaba com qualquer um. — Menos gente! Eram só algumas verdades que precisavam ser ditas, o m*l educado nem dá bom dia para os funcionários, preciso trabalhar mas não sou i****a. — Gente mudando de assunto vai ter show na cidade, hoje a gente podia ir né? — Amanhã a gente acorda cedo! Não é legal gente. — Podemos ir no meu jipe ​​e voltar mais cedo só para comemorar sua vitória Gabriela? —Tudo bem, então vamos voltar mais cedo. Chegamos na cidade e a festa parecia ser do tipo pedestre, estava bem cheia, tinha gente de todos os bairros. Estávamos nos divertindo curtindo o show e de surpresa quando fui ao banheiro esbarrei no Charles meu coração parecia sair pela boca ele estava com alguns amigos eram todos durões pensando eu fingi que nem tinha visto ele mas infelizmente ele me viu e ficou tipo olhando pra mim querendo falar mais alguma coisa, saiu gritando e não quis falar. Mesmo que eu não tivesse que dar minha vida a ninguém, ele seria apenas meu chefe e não meu dono. Não demorou muito para nos pedir para sair, não disse nada que nosso chefe estava aqui, só queria ir embora para não causar problemas, mesmo de longe pude ver que ele estava me encarando. Fiquei constrangida, pois percebi que Lia não gostava do jeito que os homens olhavam para mim, até mesmo o chefe dela. Isso tudo pode ser um erro? Só espero que meu amigo não esteja bravo com isso!
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