- Me desculpe, Bárbara. O olhei, ainda confusa. Por algum motivo, e eu não sabia exatamente, gostava daquele homem. Mas caramba... Ele era só meu chefe... Que eu conheci praticamente “ontem”. Ele pegou a sacola da minha mão e abriu, levantando uma calcinha rendada, fio dental, que certamente não taparia nem um terço do que quer que fosse. - Que p***a é essa? – segurou a calcinha pelo dedo, enquanto olhava incrédulo. Puxei a sacola da mão dele e guardei a calcinha. Por Deus, Anon era um pervertido! - Estou fora. – Virei as costas e comecei a andar. O desgraçado me seguiu. - Me desculpe, Bárbara. - Não estou ouvindo você... – comecei a cantarolar “These Days”. Ele me puxou pelo braço novamente, me fazendo parar. Dei uma bofetada na cara dele, que levou a mão ao rosto, aturdido.

