Heitor não era como Jardel. Ele era um homem de verdade, que tinha uma reputação a zelar, estava com frequência nos noticiários de todo o país. Eu tinha 27 anos e às vezes agia como se tivesse menos. E não importava que eu não pude viver tantas coisas na adolescência. Ela tinha passado. E era hora de agir como mulher. Mas... E se aquela fosse eu mesma? Se eu nunca mudasse, e fosse uma eterna adolescente, que não pensava muito nas consequências de nada? Quantos empregos perdi por abrir minha boca e dar minha opinião quando ninguém pediu. E se aquela Bárbara seguisse assim, mesmo aos 40, 50, 60 anos? Porque minha mãe era assim: alegre, vívida. Eu fui uma Bárbara que sofreu por 8 anos. Ou seja, perdi grande parte da minha vida sendo responsável por uma pessoa que sequer era meu parente, m

