Capítulo 2:

1605 Words
Sam narrando: As vagaranhas já estão vindo pra cá. As apelidei carinhosamente assim. Se a amizade não conter xingamentos , não é amizade de verdade. Só acho. Desço as escadas vendo os meninos sentados no sofá e conversando, o MM não para de me olhar. E eu olho de volta. Não tô morta. Parece nome de bala,aquela de chocolate que vende em bomboniere. Ou eu só pronuncio errado mesmo. Não demora muito e as meninas chegam e eu vou abrir a porta pra elas. —Oi sua vadia.—Betah grita igual uma louca, me abraçando apertado. —Podem entrar.—dou espaço para as duas. —Oi meninos.—Paty diz sorrindo, acenando, toda atirada já. —Oi gata.—Th diz, todo saidinho. —Vamos subir meninas.—digo e puxo elas pro que será meu quarto. Sim, sou folgada. Já havia dormido aqui antes. E nunca rolou nada entre nós dois, nunca nem passou pela minha cabeça algo assim, por mais que ele seja bem bonito. A gente entra e elas se jogam na cama. Ficamos conversando m***a até que elas começam a falar dos meninos. Estranhei que tava até demorando pra esse assunto chegar. —Nossa que moreno era aquele. Ui meu senhor.—Betah diz se referindo ao Lucas.—Um gostoso que só. — Ele é o meu irmão, esqueceu?—eu digo e ela me olha perplexa.–Tu já viu ele um milhão de vezes por aí. E ele tem uma louca atrás, não sei se é esposa, namorada, ficante, que d***o que é. Só sei que é maluca de pedra e acha que é dona dele. —Sério, além de amigas, cunhadas.—ela diz e eu e Paty rimos como duas hienas.–Me esqueço rápido das coisas. E quanto a essa aí, eu não tenho nenhum pingo de ciúmes. —Tu seria amante?—Abro a boca em coque. —Só ia ser uma vez.—dá de ombros. —E você Sam, gostou de quem? —Você dá certo com o MM, formam um belo casal. Super apoio #SamTtew.—ela diz fazendo sinal com o dedo. —Para viu dona Batah.—digo e ela dá um sorriso cúmplice pra Paty. —Não me diga que tá querendo dá pra ele?—pergunta safada.—Ta evoluindo em sua danada. —Para gente.—digo e boto a mão no rosto, envergonhada.–Eu sou pura! —Conta outra! —Não sou você não. Mas enfim, se eu quiser dá pra ele, o que tem?—eu digo olhando pra baixo.—Algo bem normal, s**o. — Não tem nada ,tu é uma preta poderosa, linda ,maravilhosa, até eu queria te pegar.—Paty diz e eu sei que era verdade.—Sério mesmo. —Eu também tô na fila, p****a de mel.—Betah diz ainda jogada na cama. — Eu acho que os meninos vão ficar pra almoçar, e depois vão pra piscina, e nós três vamos ter que fazer a comida.—Eu diga e Betah bufa. —Sam somos visitas, você tem que cozinhar pra gente ,se quisermos te ajudamos.—ela diz e eu jogo a almofada nela—Eu pensei que eu só ia comer e nem fazer nada. —Vamos levantem essas rabas do colchão e vamos fazer o almoço.—digo e as duas levantam. Descemos as escadas e os meninos acompanham a gente com os olhos. Entramos na cozinha e começamos a preparar o almoço. Resolvemos fazer feijão preto, arroz , salada e mais alguns acompanhamentos. —Ah gente vocês perceberam que daria pra fazer os casais aqui?—Betah diz.—Olha é sério. Eu e o Lc, Paty e Th e Sam e Matthew. —Você só pensa em macho, né? Meu Deus.—digo enquanto escorro o arroz. —Claro o que vamos fazer sem eles.—ela diz como se fosse óbvio.—Será que é grande e grossa? — Eu vou fingi que nem ouvi isso Batah.—digo e ela revira os olhos.—Ele é apenas como se fosse meu irmão mais velho, vou ficar vendo ele pelado? Deus me livre. —Ah sei lá. Talvez você já tivesse visto.—ela diz como se fosse a coisa mais normal do mundo. —Mas Sam já saiu da seca?—Paty me pergunta—Deve já tá fazendo teia de aranha. Ela diz e as duas riem. —É mesmo depois do i****a do Nicolas, nunca te vi com mais alguém. Você tem que esquecer isso, seguir sua vida, e pensar que nem todos são com ele.—Paty diz, e eu sei que ela está certa e só quer me ajudar. —Eu sei gente mais eu ainda não achei o cara certo.—digo. —Tô na fila viu morena?—alguém dizda porta da cozinha. —Aí que susto.—digo e coloco a mão no peito—Que coisa f**a,ouvindo atrás da porta. Ele dá uma olhada pras meninas que entendem e saem da cozinha. — Eu quero provar da sua boca Morena, desde a hora que eu vi você no bar do seu Luís.—ele diz e eu o olho. —Você estava me espionando?— eu pergunto com uma sobrancelha erguida. —Não, eu só passava por ali ,eu via você atendendo as mesas, mexendo essa raba grande, me deixava com p*u duro.—ele diz e eu fico chocada. —Olha MM, eu não sou igual essas meninas do morro, eu quero um homem só pra mim, nada de dividir com ninguém, eu não quero você só por causa do seu dinheiro, eu quero alguém que eu goste de verdade e que também goste de mim.—eu digo olhando em seus olhos. —Pô Morena, arrepiou aqui ó.—ele diz e aponta pro braço—Eu sei que eu não me apego a ninguém ,e eu não pedi pra você ser minha fiel, só pedi pra provar seu beijo—ele diz e meu olhar entristece. —E eu não sei?.—digo e me separo dele—i****a. —Me chamou de quê?— Ele me pergunta. Eu não respondo e saio da cozinha. Subo as escadas me esquecendo até do almoço. Foi como uma declaração ou só requisitos? Quando de repente a porta se abre e as minhas confidentes entram. —O que aquele i****a disse.—Paty pergunta com o olhar de tipo "Vou arrancar o pênis dele e jogar pros urubus" —O quê?—eu pergunto sem entender. —O que ele disse Sam?—Paty pergunta.–Saiu de lá de dentro pisando duro. — Ele só me pediu um beijo.—Digo dando de ombros. —Tá sei... Ela deixa a frase solta no ar. E eu já sei porque: —Agora vai ter churrasco na piscina,vamos nos arrumar e vê se fica mais gostosa viu seu demônio?—A louca da Betah diz. —Gente eu ainda não tenho roupas aqui.—digo e elas me olham. —Helo!! Você agora é "irmã" do sub-dono do morro, chama uns vapores que a gente vai trazer pelo menos umas roupas. Descemos e vamos pra minha casa,levando com a gente dois vapores pra ajudar. Chegamos e pegamos algumas roupas. —Já dá, né?—pergunto olhando as caixas. —Já depois você compra mais.—Betah diz como se eu fosse a dona do mundo. Os vapores pegam as caixas e levam pro carro, seguimos ruma à casa do meu irmão. Entramos e já dá pra ouvir o som das pessoas na piscina.Tinha mulheres praticamente peladas, dançando no colo dos traficantes. Eu olho e vejo uma sena desagradável. O MM, tava com uma mulher no colo, quase se comendo. Bate até uma invejinha! O homem é bonito de mais. Mas só por isso, estou tendo um leve interesse por ele. –Vamos ficar poderosas.—Betah diz e me puxa pra escada. Entramos e colocamos as roupas no meu garda-roupa. — Eu coloco o qual?—pergunto com dois biquínis na mão:um amarelo simples e o outro azul marinho. —Coloca o azul.—Betah diz e eu vou colocar no banheiro. Coloquei e ficou perfeito em mim. Realsava minhas curvas,caiu super bem. Eu não sou muito de usar essas roupas. Saio do banheiro e as meninas me encaram como se vissem uma assombração. —O que foi suas loucas?—pergunto. —Você tá um pecado de mulher, hoje você mata o homem.—ela diz e eu rio. Colocamos umas roupinhas leves por cima e descemos as escadas. Os homens que estavam lá, só faltava comer a gente com os olhos. Passamos por eles e chegamos na piscina, quando o Lc me olha de cima em baixo. —Que isso Morena!—Ele diz e me dá um beijo na bochecha.—Ó seus p*u no cu, nada de olhar pra minha irmã, tá entendendo? —Desde quando essa delícia é sua irmã?—um cara pergunta.—Prazer, seu cunhado meu parceiro. —Não é da sua conta mané.—ele diz com raiva—E se caçar gracinha eu estouro sua cabeça em dois tempos. Ele diz e pega sua Glock da cintura. Tenho um medo de estar num ambiente cercado por armas, apesar de ter crescido aqui. Reviro os olhos, e quando olho pro lado vejo o MM, me secando. Que seque, tô pouco me fudendo! Sorrio e começo a me balançar na batida da música. Tentando esquecer meus problemas e aproveitar a pequena festinha.
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