CAPÍTULO 1.
ELIAS GALLI
Ser um arcanjo Mariano é além de tudo uma honra para poucos homens.
Eu sonhei com isso desde que entendi o que meu pai fazia e soube dos ARCANJOS.
Ser filho de um soldado não me permitia nem se quer sonhar em ser o líder dos arcanjos. Mas minha vida mudou depois que meu pai morreu e minha mãe começou a trabalhar para o Dom Ângelo e a Dama Valentina. O Nicolas me assumiu como filho antes mesmo de se casar com minha mãe Camile.
Desde cedo ele me preparou para ser um arcanjo. E até mesmo assumir o seu lugar de líder dos arcanjos. Mas sempre quis que os trigêmeos escolhessem quem seria o líder. Estaria feliz e realizado de apenas ser um arcanjo.
Cresci ao lado dos melhores homens e mulheres que convivo. E isso foi um privilégio. Estudei com os melhores e fui treinado pelo melhor arcanjo e melhor Dom que conheço. Nicolas e Ângelo.
Hoje sou o líder dos arcanjos da segunda geração. Trabalho ao lado do Dom Lorenzo e também dos consiglieres Valentim e Hugo Raffael. Homens de honra como o pai. E pessoas que conheço desde que nasceram.
Para melhor me apresentar e contar minha história vou voltar 2 anos e 10 meses atrás. Mas não se preocupe que tudo que vos contarei será inédito.
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2 anos e 10 meses antes dos atuais acontecimentos do livro ANJOS Mariano.
Chego a sede da máfia para me reunir com o com Dom Ângelo e o consigliere Nicolas (meu pai).
Como líder dos arcanjos tenho que discutir com eles os detalhes de como agiremos a partir de agora. Os trigêmeos concluíram o treinamento especial e estão na missão final. Alguns dos arcanjos da primeira geração estão os supervisionando por isso não fomos com eles.
— Elias, meus filhos escolheram você e cada um dos arcanjos. E desde então o nomeou o líder. Fizeram isso sem qualquer interferência minha ou do seu pai. Sabe Elias, tenho certeza que eles fizeram uma excelente escolha. Confio em você. Confio a proteção dos meus filhos a você. Faça o que foi treinado para fazer. Duas vezes. — Gargalhamos. — Já que fez questão de repetir o treinamento especial com eles.
— Obrigado Dom Ângelo.
— Tenho que dizer que temi que fosse com eles para a missão final. — Meu pai diz divertido.
— Não fui consigliere Nicolas, porque iria ser prejudicial para eles.
— Vamos discutir como agirão até Lorenzo, Valentim e Hugo Raffael assumirem. — Apenas assenti para o Dom Ângelo.
— Vamos até a sala de reuniões, lá todos os arcanjos poderão participar. — Meu pai aperta meu ombro e andamos até a sala de reunião.
A reunião demorou horas e assim que saímos o Dom nos avisa.
— Aproveitem os próximos dias. Serão apenas soldados da máfia Mariano de folga. Antes de voltarem a serem em definitivo ARCANJOS do futuro DOM e seus consiglieres. E sabem os riscos e perigos. — Ele pisca para nós e sai acompanhado do meu pai.
Mário, Magno e Maycon se aproximam de mim.
— Ouviu o Dom Ângelo, meu amigo. — Maycon diz com a cara de quem quer aproveitar.
— Meu irmão tem razão Elias. Vamos aproveitar! Vem com a gente? E você Mário?
— Estou afim de me divertir. — Mário diz e me encara. — Muito!
Gargalhamos.
Me afasto deles e digo.
— Encontro vocês em Óstia. Mais tarde. — Eles assentiram.
Óstia é uma cidade costeira próxima a Roma. Prefiro me divertir longe da capital. Não que lá não sejamos reconhecidos, mas gosto de um pouco mais de descrição.
Sou um homem discreto até estar entre quatros paredes.
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Após jantar com minha família termino de me arrumar e meu pai bate na porta e entra em meu quarto.
— Vai sair com os arcanjos?
— Não todos. — Ele sorri de canto. — Vou ficar bem senhor Nicolas. — Pisco para ele.
— Confio em você filho. Sei que sua mãe e eu fizemos um excelente trabalho. Mantenha-se atento. — Assentir e o abracei.
Aqui em casa somos muito protetores uns com os outros. E eu principalmente com a Lavínia, minha irmã.
Desço as escadas com a chave do meu carro na mão. Beijo o rosto da minha mãe e irmã. Pisco para meu pai e saio.
Dirijo sentindo o vento no rosto e penso um pouco sobre mim.
Sou Elias Galli, 26 anos, alto, pele bronzeada, cabelo castanho escuro, olhos castanhos esverdeados, corpo malhado e definido por muitos anos de exercícios físicos e pratica de diversas artes marciais. Sou extrovertido, divertido e comunicativo. Quando o assunto é mulher sou um homem reservado, discreto e controlado. Nunca encontrei uma mulher que virasse minha cabeça, dominasse meus pensamentos e me fizesse querer mais que prazer.
Sonho em encontrar a minha amada e ter minha família. Assim como meu pai Nicolas encontrou minha mãe.
Mas já entendi que ela chegará até mim na hora certa. Depois de ver tantas histórias de amor ao meu redor, ou seja, na máfia Mariano. Acredito que tudo acontece na hora certa.
Chego a uma das boates que costumamos frequentar.
Mário, Magno, Maycon e eu crescemos juntos, mesmo com a diferença de idade, eles são alguns anos mais velhos que eu. Principalmente Mário e Maycon. Mas somos filhos de arcanjos e sempre estivemos juntos.
Tenho uma presença marcante e um olhar intenso. E isso parece atrair as mulheres a minha volta. Ainda no estacionamento recebo vários olhares das mulheres e de alguns homens frustrados com inveja também.
Entro e mesmo estando de folga olho todo o lugar. Segurança em primeiro lugar.
Sigo para a área vip e já vejo eles. Os safad0s estão bebendo e conversando com algumas mulheres.
Somos livres e desimpedidos e isso é normal quando saímos.
Retiro meu casaco branco e entrego na entrada do camarote. Passo no bar antes de me aproximar dos meus amigos.
Beber, às vezes, é meu único vício por assim dizer.
Não fumo ou uso qualquer tipo de drogas. Na nossa função temos que estar sempre 100% dominantes de nossas razões.
Bebo um uísque sem gelo e me aproximo dos safad0s que sorriem para mim.
— Boa noite senhoritas! — Uso a formalidade apenas para as mulheres.
Falo com os amigos com apertos de mãos e olhares que dizem tudo.
Algumas das mulheres dançam próximas do Maycon. E as outras tentam chamar a atenção do Mário e Magno.
Sinalizo para eles e me afasto para olhar melhor o local.
Música alta, luzes, belas mulheres, homens na caçada, álcool, drogas e muita pegação.
Olho uma mulher próxima a pista de dança e decido me aproximar. Ela é bonita sem dúvidas. Uma bela morena. Não tenho um tipo de mulher específico como preferência. Se me fizer sentir atração está ótimo.
Faço o sinal padrão para os rapazes e sigo discretamente até a bela donna (mulher).
Ela parece estar sozinha. E isso é ótimo. Posso ser assertivo e discreto como gosto.
Paro na sua lateral e espero que se vire depois de perceber minha presença. A olho intensamente e sorrio. Faço um gesto perguntando se posso falar com ela e recebo um sorriso cheio de interesse.
Me aproximo lentamente do seu ouvido sem tocá-la ainda e digo.
— Nossa, alguém já lhe disse que você é uma bela mulher! Sou Elias. Prazer! — Sussurro a última parte e ela se arrepia.
— Percebi que está sozinha, gostaria de ter minha companhia? — Olho de canto para ela. — Não se espantem, esse sou eu. Quando quero alguém não meço esforços para tê-la.
— Será um prazer! — Ela fala em meu ouvido tentando ser mais sedutora do que realmente precisa. Sinto seus dedos deslizando pela minha nuca. Me afasto e a olho com desejo. Ela morde o lábio inferior.
Termino minha bebida e seguro em sua mão discretamente.
— Bebe comigo? — Ela assentiu.
Sigo até o bar e peço mais um uísque.
— O que quer beber?
— Juana! Meu nome. — Ela sorri e assenti. — Quero um martini.
Sorrio e faço nossos pedidos.
Converso apenas alguns minutos com ela e decido que ela é perfeita para essa noite. Bonita, sexy e inteligente. E claramente está me desejando intensamente.
Ela fala em meu ouvido roçando os lábios e isso me excita. Hora de ir. Não sou de demonstração de desejo em público. Nem mesmo beijos.
— Quero ir para um lugar mais reservado. Me acompanha?
Pergunto tocando em seu braço de forma provocativa por baixo do balcão.
— Com prazer! — Ela me encara como alguém que sabe muito bem o que quero.
— Fique aqui. Vou pegar o meu casaco e já retorno. — Ela me olha desconfiada. — Vou voltar. Sou o mais interessado aqui no momento. Você é realmente o que quero essa noite. — Pisco e ela gargalha.
— Boa resposta, lindo. — Ela bebe todo drinque.
Me afasto e volto a área vip. Só vejo o Mário que assentiu assim que entrei. Ele faz um gesto e sei que Magno e Maycon já foram aproveitar a noite. Pego o casaco e saio.
Encontro a Juana no bar e andamos até a saída após eu pagar as nossas contas. Sou um cavaleiro.
Estou olhando para os lados e vestindo o meu casaco antes de sair Quando a Juana segura em meu braço esquerdo. Me incomodo um pouco, porque sou muito discreto mesmo. E não ando como casal de braços cruzados ou de mãos dadas. Olho para ela e tento sorrir.
Andamos e ainda em frente a boate um grupo de jovens se aproximam sorrindo e falando alto. Balanço a cabeça em negação.
Juana fala algo que nem escuto, minha atenção está no estacionamento. Sinto algo prender e puxar meu braço. Por instinto já levo minha mão esquerda a minha arma. Quando olho vejo que algo prendeu em um dos botões do casaco.
Tento puxar meu braço e desprender o botão, mas não solta. Olho com mais atenção para a situação e vejo de relance uma mulher de cabeça baixa tentando puxar sua bolsa que prendeu no meu botão. Ela está tão inclinada que m*l a vejo. As amigas estão gritando para ela andar logo.
— O que houve? — Assim que Juana pergunta e me viro para lhe olhar, sinto meu braço livre.
Passo a mão no casaco e vejo que um dos botões foram arrancados. Olho na direção da entrada e vejo as jovens se afastando. Sorrio e sigo a noite.
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Entramos no quarto de hotel e seguro firme a mulher pela nuca com uma mão. Avanço em seus lábios e a beijo com desejo. Pressiono o corpo dela contra parede. E começo a deslizar as minhas mãos pelo seu corpo.
— Eli... Elias! — Ela tenta me afastar colocando as mãos em meu peitoral e me empurrando.
Beijo seu pescoço deixando leves mordidas.
— Nossa! Onde estava escondendo esse homem ardente enquanto estava na boate? — Ela me encara e sorrio de lado.
A suspendo segurando pelas coxas e esfrego minha ereção em sua calcinha já que seu vestido subiu.
— Gosto de ser surpreendente. — Beijo sua boca mais uma vez e sou ainda mais exigente.
Minha língua invade sua boca e minhas mãos apertam seus s***s.
— Está gostando?
— Siimm! — Voltamos a nos beijar e ela tira meu casaco apressada.
— Podia ser mais ousado assim nas suas abordagens. Se bem que sua beleza já é suficiente. E ainda é inteligente e muito atraente.
— Gosto de mostrar quem realmente sou entre 4 paredes. — Bato em sua b***a e a levo no colo até a cama.
— Ainn! — Ela geme manhosa e se vira na cama para abrir o zíper do vestido.
Aproveito que ela se distrai e escondo minhas armas no casaco que estava no chão e coloco numa poltrona. Retiro minhas roupas e ela começa a se despir também.
— Adoraria rasgar o seu vestido. — Falo provocativo.
— E eu iria embora usando o que? — Ela sorri de canto. — Seu casaco?
Olho para o casaco e vejo que foram dois botões arrancados e não apenas um, isso me faz sorrir, a mulher era forte.
— Melhor não. E já está nua mesmo. — Ajoelho na cama e arranco a calcinha dela. — Ou melhor, agora está.
Volto a beijar sua boca e preciso dizer que não sou muito carinhoso na hora do sex0. O que é completamente oposto a minha cara de bom moço como diz minha mãe. Até meus beijos são selvagens.
Por isso gosto de mulheres experientes e que gostem de ficar com marcas de chupões pelo corpo. Principalmente nos s***s. Mesmo que eu não deixe elas me marcarem.