Eleni fechou a porta do dormitório com o pé, ainda segurando sua mochila cheia de livros. Estava cansada depois de uma longa aula de literatura medieval, e tudo o que queria era deitar em sua cama e talvez cochilar um pouco antes do jantar. Mas quando seus olhos se ajustaram ao quarto, ela paralisou. O lado de Baba Yaga—aquele cantinho que antes era um santuário gótico cheio de velas pretas, pentagramas e fotos sombrias—estava irreconhecível. As paredes, antes cobertas por posters de bandas de metal e pinturas macabras, agora estavam nuas, exceto por um quadro simples de um campo florido. A iluminação, que antes era sempre baixa e alaranjada, agora estava clara, deixando o espaço aberto e arejado. E, sentada na cama, com os joelhos dobrados e um livro aberto no colo, estava Baba. Mas

