- Que comecem as apresentações!

1470 Words
Cerca de meia hora depois Rufos veio me buscar, ele parecia bastante satisfeito não que ele tivesse me dito algo. Fiquei por um momento com medo e receio de sair do estúdio, tinha a sensação de que se eu sai-se de lá nunca mais poderia retornar da mesma maneira o que me deixava nervosa, mesmo cheia de angústias eu segui Rufos até o último andar do prédio uma cobertura, quando entramos no local Rufos sem dizer quase nenhuma palavra pede para eu me sentar ali no centro da sala em uma poltrona preta e aguardar os demais, em seguida ele se vira e sai andando como se nada estivesse acontecendo em direção ao elevador, me deixando sozinha naquele lugar estranho. (E agora ele disse esperar os demais? Quem são esses? E por que ele não vai ficar comigo!?). Eu estava em pânico, o suor frio escorria por minha testa até chegar no meu nariz, minhas mãos tremiam muito mais do que antes e fui me sentindo cada vez mais fraca, assustada me levantei da poltrona e corri para o banheiro; Tentava lavar meu rosto com um pouco de água gelada para ver se eu acordava um pouco daquele pesadelo porém ao me ver no espelho notei que estava ficando palida, eu achei que estava tendo um troxo e estava mesmo, nunca havia me sentido tão desesperada em toda a minha vida. -Miriam:-Calma calma, eu tenho que me acalmar hoje é o meu primeito dia aqui e de jeito nenhum posso dar prejuízo para a empreza, imagina só desmaiar aqui em uma cobertura tão lucuosa quanto essa? Bati com as duas mãos no meu rosto para ver se eu dava uma acordada, e o que consegui foi uma bochecha inchada. Após essas tentativas falhas abri a porta com tudo acertando a cara de uma outra menina que escutava a minha lunatica conversa solo. -Ai! Grita ela desentortando seu nariz. -Miriam:-Desculpa! Eu não sabia que tinha chegado mais alguém é que quando eu cheguei...Ham eu tava sozinha.. Eu estava trocando as palavras e gaguejando, com a cara ardendo de vergonha eu definitivamente ia ter um troxo. -Ok tudo bem, eu também estou nervosa b******a afinal não é todo dia que pessoas como nois vem aqui na cidade grande além do fato desse lugar aqui parecer um palácio, tudo chique no último so. A garota tinha um jeito estranho de falar, acho que essa era a primeira vez dela em um prédio mas fiquei feliz em ver que ela não era o tipo de gente mesquinha a qual eu achei que iria me encontrar. Depois de mais calma me sentei em um dos cantos da cobertura e comecei assim então a conversar com ela. -Miriam:-Desculpa mesmo pela portada, é que eu estava tão nervosa que nem prestei atenção no que estava fazendo, além disso eu tinha medo que todas as pessoas as quais eu iria encontrar aqui fossem chatas e mesquinhas. -Sério eu também achei, eu vim lá do interior do Paraná de um sítio por aquelas bandas, e o sotaque de caipira sabia que nem sempre eu falava assim eu aprendi por causa da convivência eu acho. Mas qual seu nome? -Miriam:-Desculpa me chamo Miriam e você como se chama? -Agnes esse é meu nome! Prazer Miriam. Sorriu honestamente enquanto olhava nos meus olhos. Ela era uma garota n***a de cabelo bem enroladinho e curto parecido com uma núvem ou pelo macio de um carneiro, eu tinha tanta vontade aperta-lo mais achei que seria estranho além de uma falta de respeito. Diferente de mim ela era bem mais magra, seu corpo era definido e além de ser um pouco mais baixa que eu, mas aposto que ela e eu consigueremos nos divertir muito juntas nesse curso. Eu não a conheço a muito tempo porém a primeira impressão que tive dela foi muito boa, Agnes tem uma personalidade forte e é super honesta com seus sentimentos além de falar na cara dura o que pensa. Conversamos por bastante tempo mas a maioria da nossa conversa foi iniciada por ela que não parava de falar sobre o seu sítio e os perrengues que havia passado na cidade. -Agnes:-Quando eu cheguei aqui fiquei totalmente paralizada com a quantidade de prédios e de pessoas, sério não achei que uma metrópole teria tanta gente parece até um formigueiro! Ela ria escandalosamente. Eu acredito que me divertiria mais com suas conversas se as pessoas que estivessem chegando na cobertura não ficassem encarando a gente, meu coração não aguenta tanta pressão. Antes que eu percebe-se cerca de 20 jovens e adolecentes estavam dentro da cobertura; Era gente para todo tipo, tinha aqueles enjoados que ficavam falando m*l de mim e da Agnes pelas costas, até mesmo a aura destes era pesada. Havia aqueles que estavam assim como eu nervosos, e outros que só estavam socializando com os demais de sua laia aqueles extrovertidos com o dom de sair fazendo amizades com o mundo, as auras destes eram coloridas e tão lindas de se ver, porém as vezes sinto um pouco de inveja por não ter nascido assim e que isso fique entre nós. Agnes certamente pertence a este grupo. Cerca de 25 minutos depois Rufos e mais meia dúzia de homens e mulheres engravatados entram na cobertura, todos ao meu redor ficaram com suas auras tensas e anciosas inclusive eu. Rufos estava no meio daquele grupo, ele parecia estar mais sério do que o normal o que me preocupava. (Quem será que são as pessoas que estão juntas do Rufos, e porque todos ficaram tão preocupados? Bem claro que eu também estou mais mesmo assim...). Tremendo na base eu dei um cotucão em Agnes que só não berrou por que...por que, por que mesmo? Sei lá mais ela não gritou. -Agnes:-O que que foi? -Miriam:-O que acha que eles vão fazer? -Agnes:-Eu sei lá, mas parece que o grandão do meio vai falar alguma coisa. Cochichavamos lá no fundo quando derrepente. -Garotas poderiam fazer silêncio por favor, o senhor Rufos quer dar sua palavra. Disse uma das mulheres. Ficamos quietas na mesma hora, pareciamos até dois gatos escaldados. -Rufos:-22 dois jovens foram selecionados para participarem de um grande evento aqui na nossa empresa a Musicalfor, em que juntaremos todos vocês em um curso proficionalizante onde desenvolveram suas habilidades artisticas e musicais na esperança de que se tornem os mais famosos e novos idolos do nosso país. Fizemos durante ano longas e duradouras parcerias com diversas marcas e países, e se o projeto funcinar vocês todos ficaram conhecifos no mundo inteiro, porém para separararmos o joio do trigo realizaremos uma prova no dia 20 deste mês para decidir em que grupo vocês ficarão, enquanto isso todos terão múltiplas aulas de adaptação e socialização, todos aqui presentes tem que se tornar o mais próximos possíveis. Após Rufos falar todos estalaram seus olhos confusos pois haviam apenas 20 jovens presentes no local. (Será que eles faltaram ou não chegaram na hora?). Enquanto tento procurar por mais pessoas acabo dando de cara com a garota a qual havia brigado na padaria, e na mesma hora que eu a reconheci sai correndo de perto daquela vaca. (O que ela está fazendo aqui! Essa filhinha de papai tem ALGUM TALENTO!? E agora o que eu faço se ela me reconhecer?). Puxei Agnes pelo braço e fomos mais para o centro da cobertura longe daquela menina, não queria mais sair no t**a com ninguém, mas antes que eu consegui-se alcançado o centro Rufos já falava novamente. -Rufos:-Para aumentarmos a convivência de vocês e melhor interação passaram a morar em um dormitório que fica ao lado da empresa, amanhã para os menores de idade tragam as autorizações acertaremos a mudança e os quartos após o dia 20. Depois deste último pronunciamento todos se retiraram calados e pensativos, tanta coisa estava acontecendo que era difícil de acompanhar até mesmo Agnes se sentiu desanimada, seu sorriso foi desaparecendo lentamente e no fim cada um seguiu seu rumo ela estava tão abalada que nem se despediu. Na volta para casa o silêncio reinava no carro pois Rufos sério não falava nada e eu pensativa ficava apenas viajando na maionese. (O que eu vou fazer com o Austin agora? Será que conseguirei abandonar a minha casa por meu sonho, será que ele vai conseguir se adaptar?). Inesperadamente Rufos abre a boca, foi tão inesperado que eu dei um pulo do banco do carro. -Rufos:- Não se preocupe com o garoto já cuidei de tudo então apenas se prepare para a mudança, ahora você é adulta e precisa decidir o que quer na vida se não como conseguirá pagar a escola particular dele? Não respondi a seu comentário, sabia que ele estava certo mas ter que suportar ainda mais mudanças? Minha cabeça doi só de pensar, porém até parece que tenho escolha.
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