A SOMBRA

10

Durante o dia seguinte, Tobias ficou absurdamente apreensivo, esperando o seu stalker aparecer novamente, mas ele não recebeu sequer uma mensagem, ligação ou muito menos uma visita durante a noite. Tobby disse a si mesmo que deveria ficar muito feliz com isso, porque afinal, foi justamente por aquilo que ele torceu e implorou silenciosamente nos últimos tempos, mas mesmo assim... Algo estranho martelava no seu peito, algo estupidamente i****a que queria Blake o provocando novamente.

Tobby não conseguia parar de lembrar no que haviam feito naquele noite, e mesmo que tivesse limpado todo o g**o do vidro na manhã seguinte, suas bochechas coravam absurdamente sempre que os pensamentos vinham à tona ou ele encarava aquela parede de vidro.

Durante o segundo dia, também não houve sequer uma ligação ou mensagem, nem durante o terceiro, nem durante o quarto, nem pelo resto da semana inteirinha.

— Ainda bem, Tobby!! — John exclamou quando Tobias explicou para ele como as coisas estavam absurdamente calmas nos últimos tempos. O problema é que para ele... As coisas estavam estranhamente erradas. Tobby teve certeza de que estava ficando louco quando percebeu que estava passando o dia aguardando uma ligação de Blake, com o celular no volume máximo possível para escutar qualquer ligação ou mensagem.

Ele não falou sobre isso para John porque estava com um pouco de vergonha de todos os sentimentos estranhos que estava sentindo nos últimos tempos. Tobby sabia que o amigo iria dizer que era uma espécie de síndrome de Estocolmo ou algo do tipo, e talvez fosse mesmo. Essa era a única explicação, não é?

Tobby achou que se continuasse pensando tanto em Blake iria ficar mais maluco ainda, então tentou se ocupar o máximo possível, andando pela cidade, conhecendo livrarias e saindo com Jackson (embora não tenham feito absolutamente nada a não ser conversar). O problema é que mesmo assim ele não conseguia tirar Blake da cabeça, checando as câmeras do casarão várias vezes durante o dia, esperando que seu stalker fizesse uma visita, mas ele realmente não apareceu mais. Isso deixou Tobby um pouco preocupado. Será que havia acontecido alguma coisa com ele? Ou será que Blake simplesmente havia se cansado dele? Essa última opção deixava Tobby bem mais triste do que gostaria de admitir.

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Depois de onze longos dias, Blake finalmente deu sinal de vida. Ele não mandou mensagens ou ligou, mas quando Tobby escutou o som de algo batendo contra a parede de vidro do quarto, ele pulou da cama e correu até lá, quase escorregando no processo. As pernas do rapaz ficaram completamente bambas quando ele avistou Blake lá embaixo, vestido completamente de preto dessa vez, com o capuz erguido e com as mãos enfiadas nos bolsos do casaco.

O cérebro de Tobby não sabia se ficava feliz ou triste, mas seu coração definitivamente tinha suas próprias opiniões, porque ele começou a bater de forma descompassada quando Blake caminhou até a varanda e começou a subir pela coluna, agarrando as bordas da sacada e pulando a mureta logo em seguida, antes de começar a andar até a parede de vidro e ficar de frente para Tobby.

— Hey, Ratinho. — Disse ele. Aquela voz levemente rouca fez Tobias soltar um suspiro longo, apesar dela estar bastante abafada, pois eles não estavam se falando por ligação.

— O-oi. — Respondeu ele, observando Blake tirar o capuz e revelar o seu rosto. Tobby percebeu que ele tinha uma marca arroxeada na bochecha, como se tivesse se envolvido em uma briga ou algo do tipo.

— Sentiu minha falta? — Perguntou Blake, voltando a enfiar as mãos nos bolsos da calça e encostando a testa no vidro.

— Você sumiu. — Tobby disse, não ousando responder a pergunta.

— Tive que resolver algumas coisas na capital. Mas como disse que ia fazer, voltei pra te ver, ratinho. — O loiro soltou um suspiro e encarou Tobby de cima à baixo, que estava sem camisa e vestia apenas uma calça de pijama azul escuro.

— A-ah.

— Tobias, você vai abrir a porta para mim hoje? — Ele perguntou, fazendo Tobby engolir em seco.

— P-por que eu faria isso?

— Porque se você não fazer, eu vou embora e nunca mais apareço para você. Vou embora dessa cidadezinha e seguir minha vida. Na verdade só voltei aqui por sua causa mesmo. — Blake deu de ombros casualmente, fazendo Tobias arregalar levemente os olhos e sentir seus dedos formigarem. Ele ergueu as mãos e às colocou contra o vidro, sentindo a superfície lisa e fria contra as suas palmas.

— Então se eu não abrir, você vai me deixar em paz?

— Sim. — Blake passou a mão pelo cabelo loiro, sem desgrudar o seu olhar dos olhos do mais novo.

— Ah. — Tobby disse, antes que alguns segundos de total silêncio envolvessem os dois, que apenas continuaram se encarando. Blake soltou um longo suspiro e deu as costas, já começando a andar para longe.

— E-espera! — Tobby Exclamou, sentindo o seu coração bater de forma desenfreada e a sua pulsação aumentar. Ele não sabia explicar porque a ideia de Blake desaparecer por completo lhe causava tanto incômodo, mas ele percebeu que o pensamento era tão insuportável que seus dedos estavam tremendo levemente. Blake ignorou totalmente o chamado de Tobby, que engoliu em seco e deu dois passos para a direita, ficando de frente para a estreita porta de vidro, girando a pequena chave de aço e abrindo-a com seus dedos trêmulos logo em seguida.

— E-ei!! — Chamou ele, vendo Blake parar e olhar por cima do ombro, encontrando-o logo ali, com a ponta aberta. O loiro encarou Tobby por alguns segundos, antes de um sorriso largo surgir no seu rosto, como se ele soubesse desde o começo que Tobby iria abrir para ele. Não houve sequer tempo de Tobias se arrepender do que tinha feito, pois Blake deu meia-volta e avançou com uma velocidade sobrenatural, atravessando a porta que só estava levemente encostada e entrando no quarto.

— A-ah... — Tobby engoliu o gemido que ameaçou escapar da sua garganta, porque agora aquele cara enorme estava bem na sua frente, sem qualquer parede de vidro para protegê-lo, tão próximo que ele conseguia sentir o calor emanar do corpo de Blake, assim como aquele curioso cheiro parecido com o do seu perfume.

— Ratinho Ratinho... — O sorriso do loiro tornou-se lupino, fazendo a covinha aparecer na sua bochecha. Ele ergueu a mão e agarrou o queixo de Tobby, que tremeu sob seu toque e engoliu em seco, encarando os olhos azuis do outro, que encaravam de volta com uma intensidade sobrenatural.

Blake deu um passo para frente e colou o seu corpo no de Tobby, que tremeu levemente e deu um passo para trás, fazendo o loiro dar outro passo para a frente novamente. Tobby continuou andando para trás até chegar na cama sem perceber, fazendo suas coxas baterem no colchão e ele cair de costas nele, soltando um gritinho de surpresa.

Blake riu e agarrou a barra do seu moletom, tirando-o com um rápido movimento e o jogando no chão, expondo seu dorso lindo. Tobias encarou o corpo do pálido, completamente abismado com o quão lindo ele era. As tatuagens dos braços terminavam pouco depois dos ombros, contrastando com o peitoral branco e sem qualquer desenho tatuado. O olhar de Tobby se fixou no mamilo esquerdo de Blake, que tinha um piercing nele.

— Você é tão lindo, baby. — Blake sussurrou com aquela voz rouca e hipnotizante, enquanto deitava na cama e colava o seu peito nu ao de Tobby, que grunhiu baixinho ao sentir o corpo quente e cheiroso de Blake sobre o seu. O loiro apoiou seu peso nos cotovelos e acariciou o cabelo crespo e macio de Tobias, que Ronronou feito um gato manhoso sob o cafuné.

— Vou beijar você agora, ratinho. Se não quiser, é só falar. — Avisou Blake, se curvando lentamente para a frente. Tobby observou a cena quase que em câmera lenta, agarrando o dorso de Blake com as duas mãos e o sentindo se aproximar.

No começo, o beijo não foi mais do que um leve roçar de lábios, mas que foi o suficiente para Blake soltar um rosnado de satisfação. Ele agarrou o queixo de Tobby com uma das mãos e continuou acariciando seu cabelo crespo com a outra, movendo os seus lábios contra os dele e aprofundando o beijo de forma urgente.

Tobias fechou os olhos e gemeu baixinho, espantado com o quão deliciosa era a sensação de ter aqueles lábios macios contra os seus. Blake tinha o total controle do beijo, e tudo que o mais novo fazia era seguir os seus movimentos. O loiro aprofundou o beijo mais ainda, usando a língua para brincar com a de Tobby, que revirou os olhos de tanto prazer, envolvendo o pescoço da Blake e saboreando aquele beijo molhado e urgente.

Blake estava tão atordoado quanto Tobby estava, completamente viciado naquele pretinho lindo, que tinha a boca mais carnuda, delicada e macia que ele já teve a oportunidade de provar. A sensação de ter aquele corpo esguio e lindo sob o seu, ao mesmo tempo que beijava aquela boca e acariciava aquele crespo que parecia algodão de tão macio... Era simplesmente maravilhosa. Blake adorava beijos completamente molhados, então misturou completamente a sua saliva com a de Tobby, saboreando os sons molhados que a boca dos dois faziam enquanto se moviam juntas, enquanto Blake fodia aquela boquinha perfeita com sua língua.

Os dois se beijaram por longos minutos, sem pressa alguma, roçando seus corpos de forma lenta e carinhosa, completamente imersos no prazer, até que Blake separou sua boca da de Tobby, que gemeu baixinho com a perda e lambeu os próprios lábios inchados, enquanto observava Blake levantar da cama e se livrar dos coturnos e da calça logo em seguida, além da cueca Boxer também.

Da outra vez estava escuro demais para que Tobby conseguisse notar, mas naquele momento ele percebeu que as pernas torneadas de Blake também eram repletas de tatuagens. Ele engoliu em seco ao encarar aquele m****o duro que estava apontando diretamente para o seu rosto. O tamanho fazia jus ao que tinha lembrava, fazendo sua boca salivar só de encarar.

— Vou tirar a sua também, Baby. — O Loiro avisou, agarrando a barra da calça fina do pijama de Tobby e à arrancando com um rápido movimento, levando junto também a samba-canção que estava por baixo.

Não houve tempo para Tobias ficar com vergonha, pois o corpo grande e atlético de Blake cobriu o seu novamente, capturando os seus lábios e moendo as suas excitações uma contra a outra de uma forma completamente delirante. Tobby achou que iria enlouquecer de tanto prazer, sentindo a sua boca sendo explorada por aquela língua grande e quente, enquanto Blake agarrava o seu cabelo afro com as duas mãos e lhe dava tudo que ele podia querer, tanto com aquele beijo molhado quanto com a fricção gostosa entre os seus corpos.

Pouco tempo depois, Blake girou bruscamente para o lado, levando Tobby junto e o fazendo ficar por cima dessa vez. Ele agarrou a cintura do mais novo e o girou sem problema algum, invertendo as posições.

— A-ah! — Tobby soltou um gritinho de prazer quando o p*u de Blake bateu contra a sua bochecha. Ele arregalou os olhos e encarou aquele mastro à poucos centímetros, antes de envolvê-lo com as duas mãos, completamente admirado com o tamanho. Tobby corou de vergonha ao sentir os braços de Blake envolverem as suas pernas e as abrindo mais ainda, deixando-o completamente exposto para ele.

— A-ah! — Tobby soltou um gritinho ao sentir Blake lhe dar um tapa forte, antes de abocanhar o seu p*u e começar a chupá-lo sem pudor algum, fazendo a visão de Tobby ficar completamente embaçada, sentindo a língua do loiro brincar com a ponta sensível do seu p*u. Tobias resolveu cair de boca naquele m****o delicioso à poucos centímetros da sua boca também, retribuindo o favor e completamente alucinado com a sensação deliciosa, tanto de ser chupado, quanto de chupar aquele p*u babão.

Blake estava completamente sedento, não se limitando apenas ao p*u de Tobby. Ele chupou suas bolas, mordeu aquela b***a redonda e maravilhosa, lambeu aquele cuzinho apertado... Apenas para voltar sua atenção para o p*u e começar tudo de novo repetidas vezes. Blake estava totalmente viciado no seu pretinho lindo, tomando tudo que conseguisse dele para si.