Mano... tem coisa que a gente sente no sangue, tá ligado? Intuição, sei lá, pressentimento, essas parada aí. Eu nunca dei moral pra essas fita, mas naquele dia... naquele maldito dia, eu soube. Lá do fundo do peito, eu soube que tinha algo errado. E quando a gente sente assim, não tem como ignorar. O sangue ferve, a mente gira, o coração acelera como tambor de escola de samba, só que batendo descompassado, no susto.
Era só mais um evento de escola. Coral. Bagulho que eu jamais colaria se não fosse pela Milena. A menina insistiu tanto que eu fui. Fingi interesse, né? Dei aquele sorrisinho e falei que ia ver ela cantar, mas na real... a minha mente já tava na Sophia. Minha irmãzinha. Moleca esperta, inteligente, cheia de sonho... e nas garras daquele desgraçado do Herus.
Eu vi, parceiro. E
