Acordei esquisito, com um gosto diferente na boca, garganta seca, cabeça pesando mais que tijolo de obra. Um barulho irritante de “pi pi pi” no meu ouvido que não parava, e eu jurava que não tinha colocado celular pra despertar. Pisquei forte umas três, quatro vezes, a claridade era tanta que parecia que eu tinha dormido no meio do sol.
Demorei uns segundos pra entender onde eu tava. Não era meu quarto, não era minha cama, nem minha quebrada. E aí… veio a lembrança.
A Sophia.
Mano… a gente transou. Ela se entregou pra mim de um jeito que eu nem sei explicar. Pele com pele. Sem pressa, sem vergonha, só desejo e sentimento. E eu tinha certeza: foi a melhor transa da minha vida. Melhor ainda porque foi com ela, porque foi real.
Mas a lembrança doce virou um pesadelo rápido. O som do José
