Já tinha uns dias que eu não aparecia na casa da Sophia. Desde que virei sub do morro, a correria ficou intensa demais. Era muita responsa pra pouco tempo. Acordava cedo, resolvia coisa com os moleques, fazia ronda, escutava os radinho, dava ideia nos mais novo. Não dava pra vacilar. Agora, o bagulho era sério. E mesmo assim... ela não saía da minha cabeça.
A gente trocava mensagem todo dia. Coisa quente, papo torto, provocação. Ela mandava uns áudios que me deixavam doido, dizendo que tava com saudade, que lembrava de mim toda vez que deitava na cama. Às vezes mandava uma foto da boca carnuda, do ombro à mostra, do olhar de safada que só ela sabia fazer. Eu respondia no mesmo tom, falava besteira no ouvido dela mesmo de longe. Mas ver ela? Nem dava.
Na real, eu queria. Queria muito. Só
