O vento batia forte no meu rosto enquanto eu pilotava a moto pelo morro, o braço dela na minha cintura, apertando como se tivesse medo de cair, mas eu sei que é mais que isso. É desejo, mano. O cheiro dela, doce misturado com o cheiro dela, da noite quente, subia pro meu nariz e me deixava louco. Eu conheço esse cheiro de cor, ele me bagunça todo por dentro, faz meu p*u endurecer só de pensar no que vem depois. A noite tava abafada pra c****e, o ar pesado, mas o calor que eu sentia não era só do clima. Era ela, sempre ela. E eu adoro isso, p***a. Adoro saber que ela me quer, mesmo que diga que me odeia. Entrei na viela estreita, subi a ladeira e parei na frente do meu barraco. Desliguei o motor e olhei pra trás, por cima do ombro. Ela tava ali, os olhos cor de mel, brilhando no escuro

