Mano… se eu te disser que tava tranquilo, é mentira. Eu tava era me segurando. Me controlando num nível que só quem cresceu no corre sabe qual é. Tava ali, sentadão na beira da praia, vendo a movimentação da galera, gin na mão, baseado na outra, aquela brisa batendo com o som alto, o churrasco rolando, e todo mundo rindo e dançando. Mas por dentro? Por dentro eu tava pegando fogo. E o motivo tem nome e sobrenome: Sophia Nogueira, minha irmã. Ela tava lá no meio, dançando. Mas não era dançando de boa, não. Era rebolando, provocando. E o pior: com os olhos grudados no Herus. Eu vi. Eu vi aquela troca de olhares, vi aquele jeito safado dela virar de lado e mexer o a b***a, olhando direto pra ele. Tipo cena de clipe de funk proibidão, tá ligado? Só que com a minha irmã. Minha irmã. A p**

