Festa rolando, sol rachando na moleira e a praia cheia daquele jeito que eu curto: mulher bonita, bebida gelada e música alta. Só que minha cabeça não tava ali cem por cento. Desde a hora que aquele tal de Guilherme apareceu, meu sinal de alerta acendeu. Não sei, não fui com a cara do loirinho, desde a casa dele quando busquei a Milena, desde a pose de bom moço, desde que vi o jeito que ele olha minha irmã. E eu posso ser o que for, malandro, bandido, cria, futuro doutor, mas irmão da Sophia, eu sou em tempo integral. Peguei o celular no bolso, encostei na varanda da parte lateral e coberta da casa, disparei uns áudios no privado de um cara que presta serviços pro meu pai desde a antiga. Ex-polícial, investigador particular. — Fala, Carlinhos. Preciso de um serviço. Um tal de Guilherme,

