AS FAMÍLIAS MONTREUIL E ASHBOURN
No início dos anos 1990, quando o mercado automobilístico de luxo ainda era um território pouco explorado fora dos Estados Unidos e da Europa, dois visionários ousaram arriscar tudo por um sonho.
Família Montreuil Elegância Francesa
Jean-Pierre Montreuil, francês de espírito calculado e olhar refinado, era conhecido por transformar qualquer empreendimento em pura sofisticação. Sua esposa, Amelia Montreuil, uma ex-modelo suíça de beleza etérea tão delicada e clara quanto neve fresca acompanhava o marido em todas as viagens de negócios, sempre presente, sempre graciosa.
O casal compartilhava mais que amor: cultivavam uma ambição silenciosa, uma habilidade quase artística de prever tendências e transformar luxo em uma experiência.
Família Ashbourn Poder e Estrategia
Do outro lado, em solo americano, estava Richard Ashbourn, um empresário afro-americano de presença imponente, mente estratégica e uma capacidade impressionante de negociação. Sua esposa, Clara Ashbourn, administradora e economista, era o cérebro financeiro da família elegante, firme e respeitada nos bastidores do mercado.
O destino cruzou Jean-Pierre e Richard em uma convenção de veículos esportivos em Dubai. Ambos reconheceram no outro a mesma ambição e visão ousada. Em menos de seis meses, criaram juntos a MonBourne Motors, uma rede global que oferecia carros de alto padrão personalizados, exclusivos, e rapidamente se tornou referência mundial.
O sucesso veio como uma avalanche brilhante: contratos bilionários, lojas em capitais luxuosas, eventos com celebridades. As duas famílias tornaram-se inseparáveis sócios, confidentes, quase uma única dinastia.
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O NASCIMENTO DOS HERDEIROS
Eleonora Montreuil
Em uma manhã de inverno, em Genebra, nasceu Eleonora.
Cabelos dourados como sua mãe, com olhos azuis intensos e pele tão branca que parecia feita da própria luz da neve. Desde o primeiro choro, Jean-Pierre jurou que ela seria o tesouro da família, enquanto Amelia dizia que a menina tinha “a calma de um lago congelado e a força de uma tempestade”.
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Adrian Ashbourn
Cinco meses depois, em Nova York, o pequeno Adrian veio ao mundo.
Pele n***a reluzente, cabelos pretos espessos e olhos castanhos-claros que pareciam já observar tudo com atenção calculada. Richard o chamava de “meu pequeno estrategista”, enquanto Clara dizia sentir que ele nasceu com a alma de um líder.
As famílias celebraram juntos. Fotos dos bebês foram trocadas, presentes enviados, e os pais brincavam dizendo:
— Eles vão comandar o império juntos um dia.
E m*l sabiam que aquele laço, iniciado antes mesmo dos dois aprenderem a andar, seria o início de uma história intensa, cheia de destino, poder e sentimentos que ninguém poderia controlar..