Marcos A sirene da polícia cortava a noite enquanto os carros estacionavam em frente ao hotel. A movimentação de agentes e peritos já chamava atenção dos curiosos que se acumulavam na entrada. Luzes vermelhas e azuis refletiam nas janelas, denunciando que algo grave havia acontecido. Eu, detetive Marco Salvatore, saí do veículo e encarei o prédio à minha frente. Não era comum recebermos chamados desse tipo em um lugar como esse. Crimes assim geralmente aconteciam em bairros afastados, em zonas de conflito, mas um hotel quatro estrelas? Isso significava que a vítima era alguém importante. Assim que entrei no saguão, um dos funcionários do hotel veio correndo em minha direção, nervoso. “Ela está no décimo segundo andar, quarto 1203”, informou com a voz trêmula. Subimos rapidamente, e ao

