Victor O silêncio na sala era sufocante, quebrado apenas pelo som distante das sirenes do lado de fora. Na televisão destruída, os estilhaços ainda refletiam a luz do ambiente, como se zombassem de mim. Aquela entrevista — aquela maldita entrevista — rodava em minha mente, repetindo as palavras de Liam e Elena como uma maldição. Minha respiração estava pesada, o peito subindo e descendo descontroladamente, enquanto cada célula do meu corpo queimava de ódio. Liam conseguiu. Ele me superou de novo, transformou minha exposição calculada em uma arma contra mim. As ações deles haviam subido, o público estava do lado deles, e eu... Eu estava aqui, com as mãos vazias, enquanto tudo escapava pelo ralo. — Droga! — gritei, chutando uma cadeira que virou e bateu na parede. Nesse momento, Tatiana

