Tatiana encarava Victor com um misto de medo e raiva enquanto o som da porta se fechando atrás dele ecoava no quarto do hotel. Ele estava ali, diante dela, com o olhar feroz e possessivo que ela tanto temia. O ar parecia mais pesado, carregado de tensão. Tatiana sabia que não tinha para onde fugir. Ele não sairia dali sem respostas, e ela não tinha certeza se conseguiria sobreviver àquela conversa. — Então, era aqui que você estava se escondendo? — Victor começou, sua voz carregada de veneno. — Eu esperava mais criatividade de você, Tatiana. Ela tentou manter a calma, mas sua garganta estava seca. — Eu não estou me escondendo. Estou tentando me proteger, Victor. Coisa que você nunca fez por mim. Ele deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. — Se proteger de quê? De mim

