Dmitry O carro seguia pela estrada deserta, os faróis cortando a escuridão da madrugada. No banco de trás, os dois capangas de Victor estavam amarrados e amordaçados, seus olhos arregalados pela mistura de medo e confusão. Eles não esperavam por isso. . . . . . Eu dirigia em silêncio, meu punho apertado contra o volante. Katya era minha esposa. Minha família. A simples ideia de alguém tentando vendê-la como uma mercadoria me deixava à beira de um abismo perigoso. . . — O galpão já está pronto? — perguntei, sem tirar os olhos da estrada. — Sim — respondeu Sergei, sentado no banco do passageiro. — Já chequei tudo. Ninguém vai nos incomodar. Assenti, mantendo a atenção na estrada. Os desgraçados respiravam pesado no banco de trás, tentando se soltar. Um deles começou a murmurar algo con

