Oliver Depois que Liam e Elena saíram, a casa voltou ao silêncio habitual. Mas, desta vez, não era um silêncio vazio. Era o tipo de quietude que deixa espaço para os pensamentos correrem soltos. Caminhei até a biblioteca, o lugar onde sempre buscava clareza, e me servi de uma dose de conhaque. A noite fora bem diferente do que eu esperava. Enquanto girava o copo nas mãos, a porta se abriu devagar. Isabelle entrou com sua xícara de chá, movendo-se com a leveza que só ela tinha. Ela não disse nada de imediato, apenas sentou-se na poltrona ao lado da minha e me observou como se tentasse desvendar meus pensamentos. — Achei que ia te encontrar aqui — disse ela, após alguns minutos. Assenti, ainda encarando o líquido âmbar no copo. — Precisava pensar. — Sobre o jantar ou sobre a noiva do n

