Victor Meu telefone tocou no meio da noite, interrompendo o silêncio do meu escritório. Peguei-o sem pressa, já esperando pelo tipo de notícia que estava prestes a receber. — Senhor Hart, Andrei aceitou encontrá-lo. A voz do meu informante soava tensa, quase como se ele estivesse segurando um segredo maior do que devia. — Bom — respondi, tentando manter a calma. — Quando e onde? Ele me passou os detalhes: um armazém abandonado, à meia-noite. Claro, um clichê digno de filmes baratos, mas não me importava. — Preciso te avisar, senhor. Andrei não confia em ninguém. Ele faz perguntas antes de negociar e pode ser... imprevisível. Soltei um riso baixo. — Eu também não sou muito confiável, então acho que estamos quites. Mais tarde naquela noite O lugar era exatamente como eu imaginava:

