- Mãe... eu não quero que você deixar...-Lucy abraçava a mão fria de sua mãe -mãe não se canse...não diga nada- ela falava em meio as lágrimas
-não tenho muito tempo...- ela aperta sua mão- O amor é paciente, o amor é bondoso. Não
inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira
facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a
verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.- seus olhos se enchiam
-1 Coríntios 13- Lucy completa
-Filha meu amor foi orgulhoso, egoísta, por isso que mesmo eu sendo feliz eu tinha o peso de
mentiras e erros que eu cometi...um dia no futuro você vai achar alguém que sofreu muito por
minha causa peça perdão a ela aqui está bem?- Eva implorava
-Mas mãe como vou saber quem é...- a menina de apenas 8 anos chorava em ver a mãe
daquele jeito
-Você saberá querida, eu sinto muito por tudo que tirei de você...- ela falava com mais
dificuldade- Eu lhe tirei tanto...eu eu...- Eva Chorava
-mas mãe o que você...-ela a corta com um sinal com a mão
-Cuida do seu pai e seja Feliz com o homem que está destinado á você, ele irá ama-la e protege-la, pois que eu juro que tentei fazer, nunca duvide do meu amor por você minha queria Ana..-antes de terminar ela começa a ter uma parada cardíaca
-MÃE...MÃE...DOUTORRR, ELA ESTÁ MORRENDOO, MINHA MÃE ESTÁ MORRENDO..- ela gritava , a menina corre até o painel e chama os enfermeiros-mãe aguenta...aguenta..- falava desesperada
-Eu te amo ...me perdoe querida...me perdoe...- ela aperta sua mão e fecha os olhos devagar
Os enfermeiros chegaram mas seus olhos já tinham se fechado, a dor que Lucy sentiu foi
imensurável...e pela primeira vez na vida ela havia ficado só...ela se sentia só, como se não se encaixasse em nenhum lugar, era estranho já existir aquela sensação antes, a sensação de não pertencer á aquele lugar, mas com a morte de sua mãe, tudo só se agravou..
No enterro tinha poucas pessoas, Eva não tinha família, nem seu pai, tinha algumas amigas
dela, seu pai estava distante, ele não chorou uma vez se quer, nem se aproximou da
filha...parte de Lucy estava sendo enterrada junto com ela...O coveiro foi jogando terra em
cima do caixão devagar e ela aproveitou para jogar uma rosa branca ...ela não aceitava que
aquele momento foi o último que havia visto sua mãe.
-Tchau mamãe...-uma lágrima escorre em seu rosto
Todos se despedem de Ethan mas ele nem da muita atenção, ele tinha seus próprios demônios para cuidar, e sinceramente olhar para Lucy alimentava uma dúzia deles
- Ana Lúcia?- uma mulher se aproxima da menina que estava sentada em um canto sozinha segurando um anel que era de sua mãe - Meu nome é Josie eu era uma amiga muito próxima da
sua mãe...- ela põe a mão em seu ombro - sinto muito querida, sentirei muito a falta dela
também- ela tinha um sorriso gentil
-Obrigada...-ela tenta sorrir, a menina nota que o pai conversava com um homem ao longe, e
ele estava apreensivo, aparentemente não estava gostando da conversa. Desde a noite anterior ele não olhava Lucy nos olhos, ela sentia a indiferença, mas não entendia muito as coisas que estavam acontecendo ao seu redor.
-Querida quer ir na minha casa? descansar? Imagino que não queira ficar sozinha...seu pai
precisa de um tempo pra ele também...- só de pensar em ficar sozinha o corpo da menina se
arrepiou e só de imaginar ficar com seu pai, também lhe causava medo- tenho dois filhos quase da sua idade provavelmente vocês se darão bem- ela sorri gentilmente
-Preciso perguntar pro meu pai...- ela fala baixo
-Seu pai já permitiu querida, na verdade ele que me pediu, vamos..- ela estende sua mão e elas vão lentamente para o carro, no caminho Lucy olha para o pai e ele a olha com um olhar tão frio, que a criança não chega a reconhecer o próprio pai que há dois dias atrás a amava tanto e a olhava com tanto amor, ela preferia acreditar que era só uma fase
A casa de Josie era grande e majestosa, ela nunca tinha ido lá, mas a achava muito familiar, era quase dois quarteirões atrás de sua casa, então era respectivamente perto.
-Venha Ana Lúcia- ela pega a menina pela mão e a guia até a sala, Lucy não gostava que a chamassem de Ana Lúcia, só ficava bonito vindo da boca da mãe dela, mas como a senhora Josie estava tentando lhe agradar não quis corrigi-la - sente-se vou chamar meus filhos e buscar um lanche pra você, imagino que esteja com fome ..-ela agradece e se senta em sua sala
A menina havia presenciado a morte da mãe, e estava apavorada em ficar sozinha, mas não
queria falar, não queria conversar e dizer o quanto aquilo estava a matando.
-Crianças essa é a Ana Lúcia...- Josie trouxe os filhos pra perto de Lucy, uma menina muito arrumada, chegava a doer seus olhos, Lucy era uma menina que não gostava de cores coloridas e vestidos com laços, ela estava com um vestido simples preto e um tênis, já o menino era bem bonito, tinha cabelo preto e bem repartido no meio, tinha olhos bem azuis, mas ele tinha alguma coisa nos olhos que ela não gostava.
-oi Ana Lúcia...- eles falam em uníssono
-Podem me chamar de Lucy...é menor- ela tenta ser agradável em vez de falar que não gostava de ser chamada assim
-Esses são Diana e Dylan os meus gêmeos- ela sorri- tenho mais uma a Dean mas ela esta na
escola, bem crianças divirtam-se, já volto- ela sorri e vai
Em sua cabeça ela tava inconformada pelo comentário "divirtam-se"?
Mentalmente ela retirava o fato de que não queria ficar sozinha, ela só queria sair daquele
lugar
-Oi lucy , sinto muito pela sua mamãe, eu gostava muito dela- Diana sorri gentilmente
-parece que todo mundo gostava muito dela- a menina fala com um pouco de sarcasmo
-Tem quantos anos Ana Lúcia?-Dylan pergunta
-Já falei pra me chamar de Lucy...tenho 8
-Nós temos 12 - Diana completa
-Você é muito brava pra alguém do seu tamanho- ele zomba
-Qual o seu problema?- ela fala quase chorando -Minha mãe morreu, você queria que eu
tivesse feliz?-as lágrimas invadem o seu rosto
- Me-me desculpa não queria fazer você cho..- ele tentava se redimir ate que vi sua mãe chegar
-O que está acontecendo?-Josie chega com o lanche e tenta entender o que ta acontecendo
-Tia Josie, obrigada por tudo mas eu quero ir pra casa...
-querida eu trouxe um lanche...
-TIA POR FAVOR EU QUERO FICAR SOZINHA- Lucy começa a chorar, e sem pensar empurra a
bandeja e sai correndo da casa
Sua casa não era longe, ela só correu o mais rápido que podia e ao chegar em casa gritou, e
gritou, ela estava tão sozinha, ela só queria um abraço de pai que aparentemente tinha algo
mais importante para fazer do que estar com ela...
-MAMÃE VOLTA PRA MIM POR FAVOR....-Enquanto chorava ela se lembrou do pedido da mãe,
e jurou que iria achar tais respostas
10 anos depois....
-ANA LÚCIA BAKER ! -seu professor grita a tirando de seus pensamentos.
-Me desculpe Senhor Brian !-ela se recorda da aula e tenta voltar a prestar atenção
-Vou ter que chamar seu pai novamente essa semana senhorita?-ele revira os olhos
-não senhor, isso não vai voltar a acontecer- ela limpa seus olhos e volta a sua atenção para a
aula
-concentração Senhorita, é a última vez que te deixo passar...
-sim senhor- Era impossível conseguir prestar atenção em algo, tudo em sua volta rodeava um único
assunto, Eva...fazia 10 anos naquela semana que ela havia falecido e a dor ainda era presente
em seu peito. Ethan nunca mais olhou com amor para a filha, desde então Lucy teve que se
virar sozinha, mas teve ajuda da família de seu melhor amigo e vizinho James
A Senhora Clarck era tão gentil e amava Lucy como se fosse uma de seus filhos, além de James, ela tinha Jade e Jamie, Jade tinha 10 anos e Jamie 22, eles eram tudo para Lucy.
James sempre foi muito bonito, seus olhos verdes e cabelo castanho encantava qualquer uma
mas pelo fato de ser um nerd poucas garotas se interessavam, ele era tudo que eu tinha, sua
mãe que me ensinou a colocar um absorvente e comprou meu primeiro sutiã, ele me
incentivou o gosto pela leitura e graças a ele decidi que queria ser uma escritora e fazer letras
na universidade. Lucy secretamente já havia tido um crush em James, mas deixou de lado no passado era meio impossível.
Quando Lucy chegou em casa James a esperava na varanda como de costume
-olá bastarda -ele se vira e me abraça
-oi fedelho- ela o abraça
-Porque ainda faz esse negócio de bilhetinho? as meninas vão interpretar errado, quero me
formar namorando sabia?- ele zombava dos bilhetinhos que lucy jogava em sua mesa durante
a aula
-esse é o objetivo -dou risada- vai um amigo do meu pai fazer uma reunião aqui casa não
quero ficar sozinha lá com eles
-fica lá em casa então
-Pela primeira vez em muito tempo meu pai se dirigiu a mim e me pediu para ficar em casa,
parece ser importante
-depois vamos pegar um cinema?-ele muda de assunto
-terror não-digo rindo
-17 anos nas costas e ainda nessa? Mereço -ele ri
-Jamees- escutamos sua mãe o chamando
-Lucy puts não vai dar pra mim ficar... -ele passa a mão em seus cabelos- Tenho que levar
minha irmã no médico com minha mãe hoje! lembra que hoje mais cedo eu comentei que ela
vomitou a noite toda?
-puts verdade, sem problemas, da um beijinho na Jade por mim...
-desculpa -ele a abraça
-pelo visto lá vou eu morrer de tédio –Lucy ri
-tchau Lucy buffy te amo- ele zomba
-tchau Jame MeM i love you too- ela manda beijos no ar
Quando ele entra, Lucy repara num carro que estava estacionado, provavelmente a tal reunião
já havia começado
Quando Lucy entra em casa um rapaz aparente uns 20-23 anos sai e começa a fumar, mas para
ao me ver chegando, ele era bem bonito pra ser sincera, mas não parecia ser o tipo de cara
que ela se interessaria
-Ana Lúcia? Certo?- ele tenta ser gentil ,entretanto ele tinha um olhar malicioso que Lucy não
gostava
-Isso..-Lucy passa reto indo em direção á escada
-nem um aperto de mão?-ele insiste- não, obrigada
-você é muito bravinha pra alguém do seu tamanho - ele ri
-Porque esse comentário é tão familiar? Que deja vu...- ela pensa e o ignora
Quando Lucy entra vê seu pai sentado seus olhos vermelhos, como se estivesse chorando, ao
seu lado havia um senhor aparentemente 45 a 50 anos ,seu rosto era familiar, só não se
lembrava da onde tinha o visto
-Bom dia -os comprimento ao entrar na sala estendendo a minha mão a ele- Desculpa mas eu
conheço o Senhor?
-Estava no enterro de Eva, tem boa memoria - ele sorri
-Ah claro- Lucy se lembra dele falando com meu pai naquele dia
-Me chamo Lorenzo Saint e esse é meu filho...- ele bufa ao ver o filho entrar- meu filho que
tem esse hábito nojento , ignorem- ele ri sem graça
-Dylan- ele estende a mão
- pai o que você quer falar comigo?
-Na verdade Ethan não tem que falar nada- Sr Saint toma a palavra- Ana Lúcia...bem Lucy como
queira, quando você nasceu sua mãe e minha esposa a Josie, lembra dela? você foi á nossa
casa depois do enterro ...- As peças começaram a se encaixar ela entendeu porque tive um
dejavú com o Dylan.
-Ah..lembrei- ela olha com raiva Dylan que a olhava com um olhar irônico-prossiga ...
-Bem por um meio de p******o fizemos um acordo matrimonial
-acordo? matrimonial?-Você era tudo que seus pais mais amavam e queriam te proteger tanto fisicamente como financeiramente...
-Senhor seja direto não sou mais criança pra ficar amenizando o problema, na verdade nem
quando eu era criança amenizaram, qual foi a m***a que meus pais fizeram?
-ANA LÚCIA- Ethan grita - Fale com respeito, desculpa Lorenzo
-Falar com respeito – ela ri com deboche- o Senhor passou 10 anos sem falar comigo
diretamente e quer que eu fale com respeito? Me poupa vai, Você não tem moral nenhuma -
vejo seus olhos ficarem vermelhos de novo
-De fato você não é mais aquela criancinha chorona- Dylan intervém
-Calado Dylan- O pai dele o repreende
-Vou ser direto contigo meu anjo..- Dylan fica de bruços em minha frente poucos centímetros
do meu rosto , dava pra ver as tonalidades de azul que tinha em seus olhos, mas ela estava com
tanta raiva que não conseguia apreciar aquela situação- Sua mãe e seu pai junto com minha
mãe e meu pai fizeram um acordo matrimonial , para que seus primogênitos se casassem
futuramente e a "GRANDE EMPRESA" ficasse na família e não houvesse problemas....-ele sorria
ironicamente
-Deixa eu ver se entendi...eu vou ter que me casar com seu primogênito Sr Saint?- ela fala bem
sarcasticamente
-exatamente- Dylan responde pelo pai
-Pelo que eu me recordo a Dean ,esse é nome dela né? É mulher...e eu não curto muito desculpa- Dylan da uma gargalhada
-Olha que sorte a sua então...- Dylan se aproxima mais e da um sorriso sádico- Eu não sou
mulher..- Naquele momento a ficha caiu, ela queria mas não ia chorar na frente dele novamente, ela dá
risada e se aproxima de seu rosto
- NEM QUE ME PAGUEM- quase cuspo em seu rosto
-Você não tem escolha - ele fala já num tom de raiva
-Prefiro a Dean nesse caso- me levanto
- com licença mas esta opção está fora de cogitação -Dylan pega em seu braço
-Aonde pensa que vai?
-Dylan solte ela agora- o pai dele o repreende e ele solta- ela precisa de tempo para digerir
- não tem o que digerir eu prefiro morrer do que me casar com essa coisa- olho de cima a
baixo pra ele
-Coisa?-ele ri- seria a melhor coisa que aconteceria com você- Dylan se irrita
-Masculinidade tão frágil que chega a ser cômico
-Vou te mostrar a masculinidade..-Quando ele começa a se aproximar o pai dele nos separa
-Hey hey já chega, Ana você não tem escolha, ou casa ou seu pai vai preso- Lorenzo apela
-Preso? Ethan o que você fez?-Lucy fala sem acreditar naquilo
-Um empréstimo, aonde ele pagou a casa, as dívidas da época, o carro, sua escola...-Lorenzo
fala
-Eu pago, me de um prazo eu trabalho pra pagar
-3 milhões de dólares ?-Dylan retruca e suas esperanças vão por água abaixo
-Não sou um objeto para ser negociada, se meu pai que contraiu a dívida ele que pague não
tenho nada haver com isso...com licença
-terei que tirar tudo de vocês então?- Lorenzo ameaça- a Escolha é sua querida, vai ter uma
boa vida, tudo que quiser, seu pai falou que vai cursar Letras na universidade, o que acha de ir
para Yale? Harvard? Princeton ? é só escolher e tudo vai ser seu...
-Tudo isso por um casamento? Tem alguma coisa que não está me contando Sr Saint..
-O contrato é simples, quando tiver 18 anos você casa com o Dylan...
-Ta maluco? –ela ri – eu faço 18 daqui 5 meses...
-Escuta Ana Lucia - seu pai a repreende
-Não vai precisar fazer nada nos primeiros anos, vai casar no civil, e cada um segue sua vida...-
Lorenzo fala calmo
-a menos que você queira uma lua de mel - Dylan ironiza fazendo Lucy olhar com ódio
-Você vai para a universidade, se forma, se quiser pode até fazer uma pós graduação, viaja,
curte sua vida como se não estivesse casada...
-Tá fácil de mais ...o que vou ter que fazer o que em troca?
-Um herdeiro...-ele fala e me deixa estática
- Você quer que eu tenha um filho com ele? Vocês estão manipulando a minha vida por causa
que seu filho é um irresponsável e não consegue se prender a uma mulher que preste?
-OU VOCÊ NÃO ME CONHECE PRA SABER...-Dylan levanta furioso
-Ta escrito na sua testa "Filhinho de papai, Rico, Galinha, que USA MULHER DEPOIS JOGA
FORA"- Ela parou para respirar - posso me envolver com quem eu quiser?
-não engravidando de ninguém ...-Lorenzo fala
-E se eu me apaixonar...
-Sem cogitações ,divorcio só depois que a criança tiver 5 anos
-E se eu quiser ter o filho agora?- os olhos dos três arregalam- o que? eu faço 18 daqui 5 meses
eu caso, engravido e dou o herdeiro pro senhor, não tava nos meus planos em ser mãe, me
divorcio quando tiver 24 anos ,e tenho a chance de me apaixonar contando com o
financiamento dos meus estudos e do meu cartão de credito
-Eu não esperava por essa...-Lorenzo fala
-não precisa usar esse argumento pra t*****r comigo -Dylan ri
-Ta com medinho de ser papai agora né?
-Você que é a pederasta aqui- ele ri
-e quem disse que eu vou t*****r com você?
-e pretende engravidar como, gata?
-Já ouviu falar de inseminação artificial?- ele fica sem reação- olha quem ficou desapontado
agora- ela ri sarcasticamente
-Pare de agir com uma criança - ele tenta mudar de assunto - eu não tenho opção? Não é?- ela se senta e fala triste
-não, só se quiser perder até a calça que está usando...- Lorenzo apela novamente
-Filha...-Ethan chama Lucy que se levantou rápido e foi saindo de casa
-Deixei de ser sua filha faz muito tempo...-Lucy sai e bate a porta
-Ana Lucia...- Lucy escuta Dylan a chamar e se vira
-Eu JÁ FALEI PRA PARAR DE CHAMAR DE LUCY, SÓ MINHA MÃE ME CHAMAVA ASSIM E EU
NÃO QUERO ME LEMBRAR DELA TODA VEZ QUE VOCÊ ME CHAMA...- Ela Não aguentou e as
lágrimas escorreram pelo seu rosto
-toda vez que eu ver você ,você vai chorar?-ele ri
-Você me irrita, eu não gosto de você...- ela limpa as lágrimas- por favor me deixa em paz ok?
-vai ter que pelo menos aprender a me suportar ,já que a gente vai se casar- ele zomba
-Eu vou é fazer de tudo pra fugir de você...nunca serei sua.- Ela fala a centímetros de seu
rosto e sai furiosa
-é o que veremos Ana Lúcia...é o que veremos