FURACÕES

2331 Words
Shairy 11:01 A partida tinha começado, os furacões estavam de dois a zero, faltava pouco para acabar. o Bryan estava correndo com a bola enquanto os rivais impulsivamente estavam tentando pegar. As meninas estavam gritando o nome do esquadrão muito alto, isso me dava nos nervos. Eu sei que isso não me diferenciava de quando euzinha aqui, assistia aos jogos, mas elas gritavam os nomes dos meninos iguais cadelas no cio, prontas para serem fudidas. Isso é nojento. olhei para kelly que estava do meu lado. ela olhava para o Bryan com paixão nítida em seus olhos. Eu sabia que ela era apaixonada pelo meu irmão desde do dia em que nos conhecemos. Mas eu não a forcei a conversarmos sobre isso, então eu finjo que não sei de nada. Volto a assistir o jogo, quando me deparei com o homem que vi hoje mais cedo perto do meu irmão, olhando para mim, fixamente, com um olhar muito estranho. -Quem é aquele?- perguntei para Kelly que olhava para mim - nunca tinha visto ele antes no esquadrão. -O nome dele é Maximus Christopher. - ela falou tirando o olhar de mim e olhando de novo para o campo onde acontecia o jogo - ele é muito misterioso, não gosta de conversar muito com as pessoas a não ser com o esquadrão. -Ele é gostoso - disse a Ray olhando para o mesmo que a gente estava falando - eu pegava. Quando eu ia falar com Ray escutei minha irmã gritar gol, eu virei para olhar, o amigo do meu irmão tinha feito um ponto. os meninos começaram abraçar o Maximus o agitando de alegria. Então o jogo acabaram ali.Eles começaram a sair correndo direto para o vestiário. ... -Que bom que eles venceram.- a Kolaha diz segurando minha mão do meu lado esquerdo, enquanto as meninas estavam do meu outro lado sorrindo. Nós estávamos esperando pacientemente o Bryan sair do vestiário junto com os amigos dele, que por sinal estavam demorando muito. Não aguento mais ficar em pé, eu estava a ponto de ir embora e deixar ele aqui. Então eu escutei a porta se abrindo e vi o Bryan e os seus amigos saindo. -Que demora- olhei para o meu irmão com raiva -Desculpa maninha - falou meu irmão vindo até mim - eu não queria ter demorado muito. -Não queria, mas demorou. Pensei até que tinha morrido aí dentro! - falei estressada por conta de sua demora. - Vamos embora. -B-bem eu e meus amigos vamos comemorar a vitória de hoje - ele começa a coçar a cabeça fazendo uma cara estranha. Fiquei até com vontade de rir - eu queria que vocês fossem também. Eu olhei para o maximus que estava atrás do Bryan, ele estava conversando com Aaron um dos esquadrão, ele virou para mim, então virei o meu rosto para a Ray que estava falando. -Nós aceitamos ir com vocês comemorar essa grande partida. - intrometeu Ray. -Mas amanhã tem aula e eu não quero me atrasar - disse olhando para Ray a repreendendo e voltei a olhar para o meu irmão. -não vamos se atrasar, iremos festejar por pouco tempo. -É verdade Sairy, nós vamos ficar só um pouco, e depois vamos embora. - a Kelly fala e eu sei por que o motivo dela querer ir tanto, apesar dele não gostar de festas - Ok!, mas ficaremos só cinquenta minutos e depois vamos embora, ok? - falei olhando para o Bryan. -Tá bom, eu te amo minha caçulinha - o Bryan fala beijando minha testa - eu já falei que não gosto, quando me chama assim- falei empurrando ele. O que eu falei era mentira, eu gostava sim, só não aceitava esse fato. -Não empurra seu irmão assim - ele diz com tristeza -A onde fica essa festa? - perguntei para eles. -Em uma casa de um amigo do nosso time- o Maximus disse na hora que o Bryan ia falar. A voz dele me deu calafrios, é grossa mas é muito hipnotizante. -Ok, então vamos - Ray falou indo até a porta da escola. -Vamos - a seguir. Todos nós saímos da escola e entramos nos carros que cada um veio. ... Chegamos na festa que meu irmão disse, estava cheia de pessoas presente no local, a maioria era da nossa escola, outras eu já não reconhecia. O volume do som estava tão alto que faltava estourar os meus ouvidos. Realmente esses lugares não eram muito a minha vibe Olhei para as meninas e vi a Rya completamente louca pela festa, dançava como se já estivesse aqui há muito tempo. O rosto de Kelly transparecia nojo e desespero, ela realmente era a que não curtia mais que eu, esse lugar. Não sei porque ela inventou de vim, se sabe que não gosta. -Vou pegar bebida, vocês querem? - perguntou Ray animada pela música -Não, muito obrigada. prefiro ficar sócia para cuidar de vocês - dispensei a bebida. -EU NÃO BEBO, VIU!? - Kelly desesperou, achando que eu não sabia. -A GENTE SABE! - Kelly e eu, falamos juntas. -Que bom, porque a forma que você falou sobre cuidar de nós, parecia que estava insinuando que eu bebia.- cruzou os braços decepcionada -Desculpa meu amorzinho - falo com a voz de bebê que ela sempre sorri. A abraçando de lado. - Vamos dançar. Eu não quero ficar só parada aqui. - puxei Kelly dando tchau para Ray que estava sorrindo, e logo saí, atrás da bebida para ela. Kelly e eu começamos a requebrar no meio da pista, ela estava meio nervosa de está dançando, mas isso não a impede de mostrar o seu talento na dança. Começou a tocar "Earned it" nós duas entre olhamos com cara de safada sabendo que mensagem essa música trás para pessoas que estão dançando, partindo para o nosso modo sensualizando e começamos a dançar como se estivéssemos é um tipo de boate com um estripitice nos convidando a fazer o nosso show. Eu e Kelly rimos da nossa dança que estava toda desengonçada. Então paramos com a desapresentação. Se jogamos no sofá que tinha ali perto, mortas de cansadas. -Meu Deus, que apresentação foi essa em. Arrasamos. Bate! - estende a mão para ela bater -Nossa sim!!- ela bate - olha o tanto de dinheiro que conseguimos daqueles homens. - ela tira dinheiro imaginário de seu situam. Eu caí na gargalhada fazendo ela rir também. -Ai meu pai!! Eu te amo tanto garoto - digo abraçando sua cabeça. -Eu também - ela beija meu rosto e me abraça Ficamos um bom tempo assim. Kelly é muito próxima de mim, ela gosta muito de me fazer feliz, em momentos que eu tinha crise de ansiedade, ela sempre me apoiava a me expressar e chorar quando eu me sentia sufocada pela dor. Nunca deixou que ninguém me machucasse. Era como um escudo à prova de tudo que chegava a me proteger de qualquer barreira desafiante demais para eu conseguir romper. Sou muito grata por ele existir em minha vida, sem ela eu não saberia a onde eu estaria nesse mundo cheio de desafios repugnantes. Depois de nossa troca de carinhos nos separamos e olhamos uma para outra e sorrimos. Sentir uma mão me tocando, quando olhei para o lado e aquela silhueta para ao meu lado. -precisamos levar a sua amiguinha para casa. Ela está muito bêbada. Não está conseguindo nem ficar de pé- sua voz é grave transparência raiva em seu rosto, parecia que ele teve uma briga com alguém -Eita meu paii!!! - falei me levantando do sofá em um pulo junto com Kelly- cadê ela? -Me sigam - Maximus disse logo virando os calcanhares e andando na frente. Eu e Kelly nos olhamos estranho e o seguimos. Andamos até a cozinha onde vimos Ray dançando com a b***a em cima da cadeira. Teve que morder os lábios contendo a risada. -ei gente!! Estão se divertindo- ela estava tão bêbada que era engraçado o seu jeito de falar. -Sim Ray. Mas precisamos te levar para casa porque você está quase caindo - me aproximei tentando tirá-la de cima da cadeira. -caindo da onde?- ela beija o gargalo da garrafa me encarando com um rosto de bebê. -No chão. - não contive a risada. Tentei puxar ela, mas ela parecia travar que nem uma pedra -Vamos Ray. Você precisa ir para casa, tomar um banho. -Eu não queruuuuuuu! - choraminga. Olhei para Kelly que estava parada parecendo está cansada da longa diversão de hoje. Voltei meu olhar para Maximus que olhava a cena entediado com os braços cruzados que fazia as veias de seu braços saltarem para fora de sua pele, deixando suas tatuagens deformadas. Isso era tão incrível. Percebi meu desvio e voltei para seu rosto. Pedindo socorro. Ele revira os olhos e se aproxima, pegando Ray nos braços a levando para fora da cozinha. Kelly logo sai também, fazendo-me andar apressada, atrás ficando ao lado dela e atrás dele. -Nossa moço. você é tão lindo - fala Ray se enxerido. Olhei para a Kelly, sorriso que não deixou de sorrir também. -eu sei! - ele diz seco Então chegamos perto dos carros que viemos. -Já que o seu irmão e sua irmã estão lá dentro, eu irei levar vocês para casa.- ele abra a porta do carona. -Não precisa, eu sei dirigir. Vocês nos ajudaram muito - digo nervosa. -Não. Eu não irei deixar vocês ir para casa sozinhas em plena meia noite - ele diz colocando minha amiga dentro do carro- agora entre vocês duas. -Vamos Sairy - me puxa para entremos. Logo ele entra sentando no banco do motorista, ligando o carro e dando a ré. Logo ele sai rodando pernil pela estrada deserta. Passou-se logo tempo quando ele decide perguntar. -A onde sua amiga Mora? - indaga -Dois quarteirões antes da minha casa! - eu afirmo -Ok! E foi só isso que ele falou durante toda a trajetória. Chegamos na rua da minha amiga e eu apontei a casa dela para ele, em seguida ele estaciona em frente. Desço do ainda tentando pegar minha amiga, mas eu falho. Dessa forma, vejo ele me afastar um pouco da porta do carro pegando Ray novamente nos braços. Eu ando a sua frente abrindo a porta da casa de Ray. Ela mora sozinha, então eu tenho uma cópia que ela fez para mim para que nos dias que ela não tiver coragem para abrir a porta para mim, eu possa abrir por si só. Entrei subindo a escada guiando Maximus até o quarto dela. Abro a porta do quarto dando espaço para Max entrar, logo ele a leva direto para o banheiro, que me fez agradecer a Deus pela sua iniciativa. -Você vai ficar aqui ou vai para casa? - o garoto pergunta. -Eu vou dar só um banho nela e colocá-la para dormir. Depois eu ligo para o meu irmão pedindo que venha me buscar. Não se preocupe - rezito sorrindo. -Não precisa, eu vou esperar. - fala se virando e saindo do quarto. Me deixando confusa com sua ação no momento. Saiu no meu trazer fazendo tanto faz com os ombros, voltando para o banheiro onde minha princesa estava em pé quase caindo de sono, sorri do seu estado de embriaguez e a ajudei a tirar as roupas, abrindo o chuveiro deixa os pelos de seu corpo em pés pela água gelada. Quando eu terminei, a enrolei na toalha a levando para o quarto. Abrir o seu guarda roupa pegando uma roupa que ela se sinta confortável e quentinha nesse frio que está. Ajusto o pijama em seu corpo lhe puxando para a cama a deitando nela. Enrolei seu corpo me certificando de que ela está bem esquentada e liguei o ar condicionado o mais baixo possível para que ela não sinta calor caso o temporal mude. Logo que ela adormeceu, eu beijei sua cabeça, seguindo até a cômoda onde fica suas coisas de escola, abrindo,pegando um papelzinho e escrevendo um bilhete avisando quem a trouxe para casa. Ela sempre me pergunta, então eu aproveito e deixo logo um bilhete. Deixei em cima da cômoda e saí do quarto fechando a porta devagarinho apesar dela estar no décimo quinto sono em dois estalar de dedos. Desço a escada me direcionando até a porta a fechando atrás de mim. Vou em direção ao carro de Max entrando no automóvel atrás. A onde Kelly está quase dormindo também. -Ela está bem? Pode ir. Sendo assim, ele sai com o carro indo em direção a minha casa. Chegando em frente. Eu acordei Kelly que estava cochilando e a peço para descer. Descemos e dei-lhe a chave para que ela entre na minha casa, ela sai em passos longos até minha casa e eu me apoiou no vidro do carro de Maximus. -Muito obrigada por me ajudar! - digo com vergonha de sua presença, esse homem tem uma energia tão inodora que me deixa sem jeito. -O que disse? Eu não escutei direito- ele consegue ser tão chato assim? -Eu disse MUITO OBRIGADA! - dei ênfase no "muito obrigada" -Denada - então ele liga o carro me fazendo desprender os braços da janela, e ele logo se vai igual um louco. -Que cretino!!!!!- digo sozinha chocada pelo que acabou de acontecer. Me viro ainda sem acreditar e caminho até minha casa entrando na mesma, subo a escada entrando em meu quarto enxergando Kelly já dormindo. Vou para o banheiro tirando as minhas peças de roupa entrando de baixo do chuveiro tentando esquecer a vergonha que aquele odiota me fez passar sozinha. Terminei de tomar banho, coloquei uma roupa e me deitei na cama, ainda sem acreditar no que aconteceu. Como pode uma coisa dessa. Me virei para todos os lados possível na cama, até encontrar uma posição confortável e relaxante que me faça esquecer da situação constrangedora que eu passei hoje. Logo em seguida o sono foi me pegando aos poucos. Continua... Espero que gostem, então comenta 😍
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