O quarto vermelho estava impregnado com uma mistura de sensações extremas - prazer, dor, desespero e uma escuridão que parecia tomar conta de tudo. Bruna permaneceu lá, sozinha, em um estado de exaustão física e emocional. Cada parte dela doía, mas não só fisicamente. Ela sentia como se algo dentro dela tivesse sido despedaçado irremediavelmente. Enquanto isso, Marcos estava do lado de fora, diante da porta que separava o quarto vermelho do corredor. Ele olhava para a madeira como se esperasse encontrar respostas nas fibras do material. A experiência que ele havia planejado um tempo antes para eles tinha se transformado em algo completamente diferente, em uma forma de punição que machucou ambos de maneiras diferentes. A sensação de destruição era palpável. Marcos não se sentia vitorioso,

