O sol nasceu brilhando e forte depois da chuva calma da noite anterior. Bruna acordou incomodada por não sentir o corpo de Marcos junto ao seu. Ao abrir os olhos, deparou-se com ele sentado em um canto da cama, com uma expressão atormentada, olhando para ela. Assustada, Bruna se sentou e, ao fazer isso, percebeu o que Marcos estava encarando horrorizado: seus pulsos tinham duas enormes marcas vermelhas e ambos estavam um pouco arranhados pela força com que ele a tomou na noite passada. Marcos a encarava culpado, mas Bruna lembrava-se apenas das sensações ardentes que ele lhe proporcionou no carro, sem filtro, se entregando aos seus desejos mais primitivos de dominador. E, depois, como ele a amou no quarto, como se a estivesse adorando. Sem saber ao certo como lidar com a situação, Bruna

