Após Hellen sair pela porta, Bruna soltou um suspiro resignado. Decidiu que lidaria com tudo aquilo no dia seguinte. Certamente, sua amiga precisaria de alguém para ajudá-la a curar as feridas emocionais que, inevitavelmente, ela mesma infligiria ao procurar Peter naquela noite. No entanto, havia uma prioridade imediata. Bruna caminhou em direção ao escritório, girando a maçaneta com cuidado e entrando sem fazer barulho. Lá estava Marcos, sentado em sua cadeira, os olhos fechados e a expressão tensa. Uma das mãos massageava suas têmporas, como se tentasse aliviar a pressão acumulada. Ao vê-lo naquele estado, Bruna sentiu seu amor por ele crescer de maneira avassaladora. Ali estava seu marido, um homem que sempre demonstrara força e poder, agora vulnerável e fragilizado pela situação. Ela

