Desde o funeral da Irmã de sua melhor amiga, Lícia Almeida não conseguia dormir. Já havia se passado uma semana desde o evento e a ausência de escândalos só fazia essa preocupação aumentar, principalmente porque nas vezes em que conseguiu falar com ela, percebeu que estava escondendo algo. Algo que não falaria por telefone.
Estava sendo paranoica? Talvez. Não havia qualquer coisa que sustentasse aquela sensação, mas em vinte e sete de convivências com a família Ramos de Melo, sabia que tudo era possível. E mesmo o impossível, muito provável.
Isabella Nigro Almada estava atipicamente silenciosa desde a morte de sua irmã mais velha, o que não deveria ser algo fora do comum, afinal, cada pessoa reage ao luto de forma muito particular, mas, se levando-se em conta o filme de terror que era v
